Friday, January 27, 2006

... Perigo constante (Parte II)

Aqui estão os 5 últimos itens do Top 10 loucuras da Pry ao volante. Se você não leu os primeiros (de 10 a 6), por favor leia o post anterior antes pra não estragar a surpresa, ok? ;]

(Dedicado ao Celo - (único) leitor assíduo)
5. Bom.. vamos continuar com uma humilhação (novas.). Tudo começou quando a Pry ia buscar um Amigo (identidades serão preservadas em prol dos envolvidos) em casa pra depois passar no posto e comprar bebida. Tudo teria dado certo senão fosse pela porta do carona que encontrava sérios problemas com a trava elétrica (e não. não tem pininho.). Diante da situação, o Amigo da pry não podia sair. Então ela teve uma brilhante ideia: "vou ligar e desligar o alarme pra ver se a porta destrava e você não precisa pular pelo banco do motorista" - como ele já havia feito pra entrar. Bip. (brilhante ideia nos breves milésimos de segundos antecedentes ao alarme começar a tocar desvairado, devido ao sensor de presença). [inserir aqui onomatopéia de alarme-de-carro-ensurdecedor]. Pry vê o Amigo colocar as mãos nas orelhas, desesperado. Ela tenta apertar o botão para desligar o alarme e NADA. alarme tocando. Pry bate com o controle no joelho. Frentistas olhando atônitos. Amigo da Pry prestes a perder a capacidade auditiva e calculando uma possibilidade de quebrar o vidro e sair do carro, quando BIP BIP. Silêncio. Amigo-da-pry sai do carro cambaleando. E como a idéia, no final das contas deu certo, esse evento é o numero 5. (desculpinha, bb)

4. Ok. Mesmo amigo, trauma diferente. Estávamos nós dirigindo a noite com chuva (notem a existência do padrão) e entramos numa das avenidas mais famosas da cidade (não que tenham muitas) pelo lado errado. Não na contramão, só não do lado que ficava o posto de gasolina (notem o outro padrão). Bom, lá estava a Pry, dirigindo, gritando com a cabeça pra fora e tomando aquele banho delicioso, enquanto procuravam o retorno. Já era difícil identificar uma abertura no canteiro, mas mais difícil ainda era uma que não tivesse a placa de “proibido retorno”. A avenida já estava acabando quando o Amigo-da-Pry grita do nada, um pouco tarde demais: “ALIIIIIIII!”. Pry então pisa no freio e numa manobra alá Vin-Diesel-fugindo-da-lei vira todo o volante. Ela vê a calçada do outro lado se aproximar do carro a uma distância e velocidade perigosas, mas há veículos vindo na direção contrária e ela pisa no acelerador achando que a lizzie vai subir na guia, desviar do pedestre e voltar pra rua. Mas não. Ela é a Pry e era ÓBVIO que isso não ia acontecer. O pára-choques simplesmente travou na calçada (de granito) com um ruído horrível. Imaginem o Edward-mãos-de-tesoura arranhando uma lousa de 50 metros. Era pior. Os carros continuavam a vir na direção contrária e tudo depois disso aconteceu em câmera lenta. Pry engata a ré, ajeita o carro e acelera. Mas não sem antes ouvir o pára-choques desmontando. Por algum milagre um (e somente um) dos ganchinhos permaneceu inteiro e por pouco o pára-choques não vira uma peça sobressalente. Resultado: foram arrastando o dito cujo até a segurança (ou não) do posto de gasolina. Preço do conserto: 10 reais. Preço pra recuperar a dignidade: 4.562.364, 52 (essa ainda ta pendente).


3. Pry ia levar o irmão e a namorada dele no aeroporto e seguir viagem para a faculdade. Tudo ia bem, no horário, até chegarem ao destino. Pry tira a chave do contato pra abrir o porta-malas, tira as bagagens, despede-se das pessoas e entra no carro. Vira a chave. Nada. De novo. Nada (multiplique essa ação por 569) . NADA. Depois de milhares de homens-metidos-a-mecânicos tentarem fazer o carro ligar como se ela fosse incompetente e não tivesse tentado abrir o capô ou simplesmente virar a chave, ela desiste. Não é a primeira vez que ela passa por isso, então, já conhecendo os procedimentos, clica no “discagem rápida do cel” e liga pro Seguro.
Moça: (depois de perguntar tudo sobre a pry e o carro incluindo com quantos anos cada um tinha contraído [ou não] catapora) A senhora está aonde?
Pry: no embarque e desembarque do aeroporto de Florianópolis.
Moça: qual deles?
Pry: o único.
Moça: Só tem UM aeroporto em Florianópolis???
Pry: é moça. Desculpa se não é o suficiente pra você.
Moça: qual o nome dele?
Pry: sei lá, dona. (lê a plaquinha) Aeroporto Internacional Hercílio Luz.
Moça: e fica em qual rua?
Pry: Sei lá! Só tem uma! Fica na Costeira-do-alguma-coisa-que-começa-com-pê (até lá, a pry não sabia que o respectivo bairro chamava na verdade CARIANOS.)
Moça: você está no estacionamento?
Pry: não... No Embarque e Desembarque.
Moça: qual o defeito do carro?
Pry: ele não liga.
Moça: é a bateria? (genial.)
Pry: acho que não.
Moça: ok... vou mandar o mecânico pra averiguar... O prazo máximo de espera é 30 minutos.
Pry: Vocês NUNCA chegam em 30min.
Moça: seja paciente, senhora.
Pry: #$¨&#@!@!!!!!
***20 min, 30, 40, 45. Pry liga de volta:
Pry: o cara não chegou ainda!
Moça: ele ligou e falou q não viu o seu carro.
Pry: NÃOVIUOCARRO???

**chega o GUINCHO**
(notem que a Pry havia solicitado o mecânico)

Moço: A mulher disse que você ia estar no estacionamento.
Pry: eu falei que tava no Embarque e Desembarque.
Moço: A Moça falou que é a bateria, né?
Pry: não. (¬¬) Deve ser a bomba de gasolina.
Moço: vou guinchar e levar ate o seu mecânico, ok?
Pry: ok.
**Pry e o carro, sobem no guincho**
Moço: você faz faculdade?
Pry: sim e acabei de perder a minha aula.
Moço: quer que eu te deixe lá? Eu não tenho autorização, mas posso te dar uma carona...
Pry: não precisa. Eu aposto que vou chegar no mecânico e o meu carro vai voltar a funcionar, mas obrigada.
Moço: você gosta de sair?
Pry: sim...
Moço: A noite?
Pry: sim...
Moço: ah! É que tem tributo ao Tiririca na Boate hoje eu acho que vou e...
Pry: ah. Não gosto do Tiririca... :)

Pry chega no mecânico e o carro volta a funcionar, milagrosamente. Ela então pega uma marreta e se aproxima dos mesmo com os olhos amarelos de raiva, mas não deixam ela alcançar o carro.


2. É um belo dia de sol e a Pry está indo com o seu Amigo (o mesmo) pra Cachoeira do Bom Jesus (praia) ao som de Kelly Clarkson. Chegando lá, Pry estaciona (mal) o carro no meio de uma passagem, pra ver se eles estão no lugar certo. Pry e seu Amigo entram no carro pra estacioná-lo na sombra e num lugar seguro e ele não pega mais. Jóia. Achando que é outra crise temporária, Pry resolve deixar a lizzie “descansar”. 6 horas mais tarde é hora de ir embora e o carro ainda não pega. Desespero. Ela então liga pro maldito seguro.
(vou pular a parte da longa e improdutiva identificação do veículo e do resto das brigas telefônicas)
Moça: qual o defeito do carro?
Pry: ele não pega. Mas eu não quero o mecânico. NÃO MANDA O MECÂNICO que não vai adiantar. Eu quero o (L) guincho (L).
Moça: A senhora tem direito a 100 km de guincho.
Pry: Ta, e o que isso quer dizer? (é só um Ford ka moça, não um trem)
Moça: Que a seguradora só paga o equivalente a $$ em caronas de guincho. Aonde se localiza o veículo?
Pry: Que seja. Numa ruazinha de terra na cachoeira.
Moça: Qual o nome da rua?
Pry: Não sei, mas da pra ver da avenida principal sem problemas.
Moça: qual o nome da avenida?
Pry: Não sei! Mas é só o cara chegar aqui na esquina olhar pro lado e GARANTO que só vai ter uma humilhada sentada num for ka vermelho parado.
Moça: O carro está numa garagem?
Pry: NÃO. Ta parado no meio da rua.
Moça: ok... o nosso tempo máximo de espera é de 35 minutos.
Pry: Ei! Não era 30 min?
Moça: No momento a senhora vai ter que esperar 35. Posso ajudar em mais alguma coisa?
Pry: Aproveita e traz uma pizza.

70 minutos depois, chega o guincho (certo). Porque aparentemente a Pry e seu outro amigo acenaram pro guincho errado encontrar a rua.
Pry sobe no guincho e vai conversando com o motorista e a esposa dele, que relatam que há um MEGA congestionamento em ambos os sentidos da estrada. Mas não tem problema. Porque no guincho estava tocando o melhor do funk carioca e isso ia fazer a viagem parecer bem mais curta. “....e jogue seus braços pra trás....” Não andaram 10 metros e o guincho já parou. “....balança o pescoço...” Mas isso não é um empecílio para o nosso amigo motorista, porque ele fez o caminho todo pelo ACOSTAMENTO. “...no swing da batida com um morto muito louco...”.
10 horas da noite, a Pry chega em casa, depois de deixar o carro no posto de gasolina (castigo divino):
Frentista: É melhor deixar o carro mais pra cá, pra não roubarem.
Pry: Olha moço. Se alguém conseguir fazer esse troço andar, merece.


1. E agora: o momento pelo qual todos [?] esperavam. A loucura de número um. Era de madrugada e a Pry estava perdida por um bairro que não conhecia (novas.), a noite com chuva (não é piada, acreditem). As intruções recebidas 15 minutos antes pelo seu amigo era “Sobe esse morro, desce e você vai avistar a Boate. Ai você pega a avenida pro túnel e vai pra casa.” Ok. Não parecia tão difícil. Pry sobe o morro. Desce. A esquerda avista a Boate umas esquinas a diante e o túnel está pra direita (duas semi-circunferências gigantes brotando do asflato, iluminadas), como nos conformes. Felicidade! Pry entao vira a direita e procura por uma entrada que dê pra avenida paralela e consequentemente, ao túnel. Mas é de madrugada e os semáforos não funcionam. E não há carros pra seguir. E a sinalização é inexistêmte pra ela, a noite. Pry, portanto, está operando por aparelhos (feeeling) e com a cabeça pra fora, claro. De reperente, uma entrada! Pry então segue por ela e desemboca na bendita avenida. Ela nem repara que as semicunferências não estão mais a sua frente, que alias é um completo breu. Estranho. Pry insiste cantando ao som de The Killers e comemorando a volta pra casa segura, até que ela avista uma flecha no chão. APONTANDO PRA ELA. E rindo. Sim, a entrada era na verdade uma saída e a Pry, portanto, estava se afastando do túnel na contramão. Genial. [Pânico]. Sem enxergar um palmo na frente do nariz, ela breca e simplesmente dá a volta na avenida. Atravessa o carro na mesma, dá a ré e segue como se nada tivesse acontecido. Mas não antes sem atropelar o resto da sua dignidade que já estava esmagada no asfalto.

Não contem pra ninguém, ta?

6 Comments:

At 3:23 PM, Blogger Marcelo Araujo said...

iuhaiuehaiuehaiuehaiuehaiuehhaheaiuhe!
isso tá cada vez melhor!
ler o blog da pry, não é apenas sentir a emoção.. mas sim, revivê-la. Já que eu estava presente em grande parte das roubadas.. aiuhaiuhaiuahuiahiuah!
aiuhauiaahiuhaiuahaiuhaiuha!
bb, vc andando na contra mão da beiramar sul é uma coisa que eu queria ver.. mas de fora do carro, obrigado.
aiuhaiuhaiuahaiuhaiuh!
te amo! =*

 
At 5:53 PM, Anonymous Anonymous said...

TRIBUTO AO TIRIRICA??????
EU PERDIIIIIIIII
SERÁ QUE VAI TER O TRIBUTO AO LATINO???? SE TIVER, ME AVISA, MEU AMOR

=*********************

 
At 10:17 PM, Anonymous Anonymous said...

Iei.. Esses acontecimentos automobilisticos são sempre interessantes de se ler, mesmo quando vc já sabe a história (sim, eu imaginei que seria o primeiro lugar o do tunel na contramão). :D

Pena que o rafa não estava presente, pra ficar com cara de desesperado, como ele ficou quando viu a vaca supersonica em sua direção, mas enfim.
Devo citar que tb estive presente em alguns (um, mas e daí?) acontecimentos!! =p

Bjos pry.. =*

P.S.: O rafa tb é frequentador assiduo do blog, só que demora pra comentar!! =p

bjos de novo

 
At 3:32 PM, Anonymous Anonymous said...

Só sendo uma insana igual a vc, para continuar deixando vc sair de carro. Mas o que fazer!!!! é mal de familia(quase boa)
Beijos minha filha querida e cuidado qdo sair na chuva,que vc pode se molhar.
Te amo
Bãããbys

 
At 5:04 PM, Blogger Pry said...

e por "molhar", a bããbys se refere a "morrer".

 
At 1:22 AM, Anonymous Anonymous said...

via expressa sul? eu ja fiz isso.. setas apontaram para mim olhinhos de gato vinham em minha direção e faróis idem. sensação gostosa de PÂNICO! uma ré, o engatar da 1ª marcha e pronto. onde estávamos mesmo?

=*****

 

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