Friday, May 11, 2007

Pry de volta

Ah sim, Pry voltou (ou acha que voltou)
Ela nunca foi muito boa em entender toda a fenda espaço-tempo, entaõa vamos dizer que ela voltou e pronto.

Nesse longo e negro período de férias, a Pry:

- xerocou a própria cabeça clandestinamente;
- ganhou Dinheiro com suor do trabalho;
- gastou (2x) Dinheiro que ela não tinha;
- andou de guincho (não, você não voltou no passado);
- fez amizades influentes COF COF COF;
- fez inimizades bem mais influentes;
- Cortou o cabelo (vale a pena dizer)
- e de novo.
- e de novo.
- e de novo.
- e de novo.
- e de novo.
- bem, e de novo. (ela acha que a conta deve estar certa)
- tentou validar um cartão de estacionamento de verdade com um atendente invisível (uau);
- carimbou aproximadamente 3 resmas de papel;
- recebeu mais de 563.668 pedidos de atualização do blog (mentira, devem ter sido uns 5, talvez 6);
- comeu 7.625.325 brigadeiros da Vó Lena (e não foram o suficiente);
- não fez nenhum exercicio físico;
- emagreceu 4 quilos;
- leu livros (e não foram o suficiente);
- viu uma penca de filmes (e não foram o suficiente);
- não teve tempo pra nada;
- NADA.

Thursday, October 12, 2006

Contradição

A Pry hoje tava voltando da Faculdade, quando parou num farol e foi abordada por um palhaço.

Dessa vez, ele portava balas de goma.

Era hora do almoço e a Pry não só aceitou, como comeu todas antes mesmo do farol abrir...



"Desculpa, mãe"
._.

Friday, October 06, 2006

Saindo pela tangente

A Pry ja contou que tinha um amigo imaginário?

pois é..

Quando ela nao tinha amigos (era gorda, reclusa, humilhada, passava os recreios da quinta série lendo MAD, etc), a Pry desenvolveu um amigo imaginário. Uma amiga pra ser mais exata.

Essa amiga, pasmem, era a própria Pry.

(para evitar conflitos de interpretação a chamaremos de Pry' - se lê Pry-linha - igual na matemática)

Funcionava mais ou menos como um estágio inicial de esquiziofrenia: toda a vez que ela se humilhava ou fazia alguma coisa errado, era a Pry'.
Ou quando ela criava competições com ela mesma, a Pry' sempre perdia.

Enfim...
esse prólogo foi pra justificar o post de hj.

A Pry ta atualizando pra dizer que ela morreu. Faz tempo, na realidade...
Quem sobreviveu esse tempo todo foi a Pry'.


Portanto:

Essa é a Pry'.
Tudo bem? Tudo bem com vc?
e com você, tudo bem?
Ela tem o maior prazer em conhecer vocês.

Thursday, June 01, 2006

Inacreditavel

Pry está em casa - toda atarefada - e toca o telefone:

[é uma Louca-Operadora-de-Telemarketing]

pequeno adendo: Por 'toda atarefada' a Pry quer dizer que atendeu o telefone com uma mao que antes segurava o gato desesperado para roubar comida da cozinha, fechou a porta da mesma com um dos pés (usando o outro pra se equilibrar) e digitava um trabalho para ser entregue ali a umas horas usando toda a destreza que sua testa era capaz de oferecer.


Louca-Operadora-de-Telemarketing: o responsavel pela residencia está?
Pry: não.
Louca-Operadora-de-Telemarketing: adriana...
Pry: ahn?
LOT : *silencio*
Pry: quem?
LOT : Adriana
Pry: aqui nao tem ninguem com esse nome
LOT : [irritada, falando com voz de professora de primeira serie] meu anjo.. quantos anos vc tem?
Pry: [brava] 19
LOT: [falando silabado] escuta,: eu que-ro - fa-lar - com - o - RESPONSAVEL - pela - RESIDENCIA
Pry: E EU JA TE DISSE QUE ELE NAO ESTA, SUA SURDA
LOT: A que horas eles volta entao?
Pry: depois das 9
LOT: ahhh so depois das 11?
Pry: é!! depois das 11
LOT : entao eu retorno a ligação

*desliga*


Imbecil.

Wednesday, May 24, 2006

Esclarecimentos

O blog ficou sem posts por mais de um mes, não por falta de assunto, mas por falta de tempo e estresse excessivo (da Pry, não do blog)

aqui seguem uns emails que a mesma escreveu para reclamar no decorrer da semana (pra escrever essas coisas ela tem tempo)

_______________________

De: Pry
Para: Submarino

Sou compradora assídua do site e por estar pouco em casa, sempre utilizei o endereço para entrega do estabelecimento comercial da minha mãe, já que o mesmo encontra-se sempre disponível nos horários comerciais com alguém da família pra receber minhas encomendas.

Há exatas três semanas atrás comprei o dvd do filme Peixe Grande e espero a entrega até hj.

Recebi o email dizendo que a entrega não havia sido feita, pq não havia ngm disponível no local para recebê-la. obviamente isso não é plausível.

Em todo caso, confirmei o endereço e dois dias depois recebei uma confirmação confusa de agradecimento. Nada aconteceu. Entrei no site novamente uns 4 dias após e confirmei o endereço por conta própria e recebi duas mensagens igualmente confusas dizendo q se eu não confirmasse o endereço em 3 dias meu pedido seria cancelado ou algo parecido e outro agradecendo a inclusão de um ponto de referencia para entrega (que eu não havia feito.)

Já faz três semanas e eu estou bem chateada. Não só pq o dvd está esgotado ou indisponível em todas as lojas q eu procurei, mas por não poder mais confiar no submarino.

Imagino se fosse um presente de aniversario pra alguém, como costumo comprar. A pessoa provavelmente estaria recebendo seu presente juntamente com o seu atestado de óbito, considerando a demora de vcs.

Eu entro no site e me sinto perdida, pois as mensagens não condizem com a minha real situação e parece tudo uma perda de tempo.

Quando eu finalmente descubro o atendimento online, fico sabendo q ele só funciona ate as 21:00 e eram 21:04 quando eu acessei. (AZAR DA PRY SE MANIFESTANDO, COMO DE COSTUME ;] )

Espero ajuda, ou eu agradeceria se vcs cancelassem não só meu pedido, mas minha conta no submarino, pq eu desisto. (*draminha*)

Grata pela atenção

Pry

_______________________

De: Submarino
Para: Pry

Olá PRISCYLA !

Agradecemos o seu contato e fazemos uso desta oportunidade para informar que enviamos sua informação e solicitações ao setor responsável, pela entrega de seu pedido para que verifiquem seu caso.

Pedimos desculpas pelos transtornos causados e gentilmente que aguarde um posicionamento no prazo de até 1 dia útil.

Estaremos a sua disposição para outros esclarecimentos que se façam necessários.

Ter você a bordo será sempre um imenso prazer para nossa tripulação!

Quer conhecer a forma mais rápida de sanar suas dúvidas? Clique no link abaixo e acesse nosso Auto-atendimento, uma ferramenta exclusiva criada para proporcionar sua total comodidade. http://www.submarino.com.br/local/autoajuda/home_autoajuda.asp

Sr. Atendente Do Submarino

Submarino Atendimento

_______________________


De: Pry
Para: Submarino

(Depois de 24 horas úteis)

Ainda estou esperando o contato de vcs.
Por que a opção de ajuda ao vivo não aparece mais disponivel pra mim no site?
Sinceramente se eu ver o link ou a interface daquela pagina de auto ajuda mais uma vez vou entrar em parafuso..
se tivesse a pergunta "o que diabos vcs fizeram com o meu dvd?" eu até acharia bastante interessante ;]

E devo dizer q eu adoro mensagens eletronicas.. As vezes sinto tanta falta de falar com máquinas que tenho longas conversas com o meu microondas.
obrigada

Pry.

_______________________

Ela acabou de mandar esse, se alguém souber do paradeiro da encomenda da Pry, ela ficaria muito satisfeita com qualquer tipo de notificação.

Wednesday, April 12, 2006

Coulrofobia

Pry tem fobia a palhaços. MUITO medo mesmo. Em todo caso, ela só foi desenvolver esse pavor bizarro aos 14 anos, quando foi abordada por um na rua. A partir desse dia, toda vez que ela vê um palhaço, imagina 54,12 maneiras que ele pode tentar contra a vida dela. Acompanhe, pois, a narrativa do fatídico dia em que ela descobriu a verdadeira alma que se esconde por trás daquele nariz vermelho-nada-amigável:
Pry vinha voltando da escola, feliz e contente [ela era uma criança serelepe, observem,], aproximando-se cada vez mais de uma esquina. Caminhava ela distraída, pensando no que havia pro almoço [algumas seqüelas haviam ficado da fase em que ela confundia amor com comida], quando detrás de um muro, no final da esquina, surge um...

ARHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
(simulação quase real)

[Para contribuir com um melhor desempenho da reconstituição, imagine a Nina Hagen tendo todos os seus cisos arrancados, sem anestesia. Agora multiplique essa sensação por 10. E de novo por 10 (agora com lasers). Obrigada.]

Era um Palhaço. Bêbado e portando uma maquiagem alá fim-de-balada. E como se não fosse o bastante, ele segurava um panfleto e apontava-o pra Pry.

Mas a Pry não estava mais ali. Ela agora era uma massa de torpor, taquicardia, confusão e, hmm, fome [de novo, as seqüelas]. Paralisada, ela fitava aquele Palhaço [há há há] boquiaberta e completamente perdida, alternando olhares entre aquela figura grotesca e o tal papel. Sem saber o que fazer e já não possuindo controle sobre seu braço, ela fez menção de pegar o panfleto; desistiu; tentou pegar de novo e desistiu mais uma vez. Foi ai que o Palhaço ficou REALMENTE irritado. Ele olhou pra Pry e disse com seu bafo-de-pinga:

Palhaço: PEGA GURIAAAAAAAAAAAAA
(note a delicadeza e amabilidade do nosso amigo-de-calças-de-bolinhas)

*medo*

Instintivamente, e sem pensar por que diabos estava dando ouvidos ao Palhaço, ela pegou o papel e SAIU CORRENDO.
Não sem antes olhar em volta e procurar a câmera da pegadinha do Malandro.

Depois de passado o susto, Pry parou pra reparar que alguns pedestres acompanhavam ela com o olhar e que só ela, aparentemente, havia sido escolhida para ser a diversão do Palhaço, pois ninguém mais portava o maldito panfleto. Foi ai que ocorreu a Pry ler o mesmo:

SEBO [inserir nome aqui]
Email: sebododemo@naosabemoscontratarfuncionarios.com.br

A menina nunca teve coragem de mandar o e-mail perguntando que tipo de estabelecimento contratava palhaços bêbados, recém demitidos da equipe de entretenimento do ex-da-xuxa-precursor-da-luta-no-gel para fazer propaganda à criancinhas famintas.

Ela preferiu temer todos os palhaços para sempre.

RÁÁÁ.

Thursday, March 30, 2006

Coisas que só acontecem com a Pry (parte 2)

::A parte 1 ta em algum lugar do arquivo, eu juro!::


A Pry tava parada num semáforo qualquer, quando é abordada por um Moço.

Moço: oi moça! [entrega um cartaozinho] eu to aqui em nome das crianças portadoras de hiv da Localidade X [?] e to vendendo esses cartoesinhos
[sinal começa a abrir]
Pry: eu nao tenho dinheiro, desculpe
Moço: [farol quase abrindo] mas os cartoezinhos foram doados pela igreja renascer em cristo [?]
Pry: mas eu não tenho dinheiro moço (era verdade... é SEMPRE verdade alias)
[farol abriu]
Moço: mas é pra fazer a pascoa das crianças
[carro da frente começa a andar]
Pry: eu nao tenho moço, é serio

*toma folego*

Moço, se afastando do carro: NÃO TEM????????????????? COM ESSE RABOOOOOOOO???????


O.o''

Wednesday, March 29, 2006

Humilhação: 10 (média final)

Continuando o ranking 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola. Aqui está o Top 3 ;]
Se você não leu os dois post anteriores com o começo da contagem, por favor leia antes pra não estragar a surpresa. :P


3. Sexta série de novo, sala de aula. Era a mesma professora de geografia da discussão infundada sobre a bandeira da Jamaica. Os meninos da sala da Pry estava levando bronca porque andavam provocando as meninas com seus hormônios descontrolados. A Pry, mais uma vez, estava se abstendo da história, com a cabeça baixa, desenhando na carteira, visto que ela nao estava nem de longe envolvida na estória. A Professora estava lá, falando coisas que a Pry não estava ligando, gritando com os meninos, ameaçando chamar os pais, aquela coisa toda. Foi ai que a Pry pegou um pedaço de uma frase:
Professora: Pessoaaaaaal! Imagina se eu chegasse aqui e dissesse: GENTEEEEEEEEEE OLHA SÓ OS PEITOS DA PRY!!
Essa era a ideia que a Pry tinha de um péssimo exemplo.
*Turma toda olha e ri*
As vezes a Pry não entende por que essas coisas SÓ acontecem com ela.
Pry levanta a cabeça com os olhos arregalados. Olha em volta. Estão todos olhando. Pry fica MUITO vermelha, indagando qual a possibilidade de uma bigorna cair na cabeça dela. Então ela afunda a cara na carteira e ouve os risos. ;/


2. O segundo lugar não é uma situação em particular, mas sim um fato que acompanhou a Pry durante toda sua vida acadêmica, INCLUINDO a faculdade: A Pry ODEIA esportes. Odeia. E odiava, portanto, com todas as suas forças, a educação física. Ela tem a disposição atlética de um homem obeso de 60 anos (e diabético). Ou seja, nos esportes, ela era sempre a última a ser escolhida, a ÚLTIMA mesmo (depois até da gorda asmática e do coleguinha tetraplégico). Por isso, a Pry praticamente inventou todas as desculpas usadas em aulas de educação física conhecidas até hoje. Entre elas estão: “Tenho um quadro avançado de escoliose que me impossibilita a prática de atividades de impacto”, “Desenvolvi gripe espanhola da noite pro dia e acho que é contagioso. Tosse”, “Minha família faz parte de uma seita que não acredita em atividade física”, “Quando eu era pequena minha babá me batia com uma bola de basquete IGUAL aquela ali. Poe as duas mãos na cabeça e chora”.


Bom, nem sempre era possível escapar de todas as aulas e como conseqüência disso, a Pry já:
- Apanhou na quadra;
- Teve uma mão enfaixada na única vez que ela tentou cortar uma bola num jogo de vôlei;
- Fez um trabalho – manuscrito – de 10 páginas sobre a história do ballet;
- Marcou 3 (TRÊS) gols em 12 (DOZE) anos de educação física, incluindo as práticas de chute ao gol (sem goleiro);
- Presenciou o time adversário comemorando o fato dela ter feito um ponto no vôlei (acidentalmente).


Certa vez, um ex-professor da Pry disse que a cada 45 minutos de atividade física, você ganha um dia a mais na sua vida. A Pry não liga. Ela prefere morrer aos 40, sentada num sofá, vendo televisão e comendo todo o chocolate do mundo.


1. Passeio de escuna da sexta série. Pry estava no auge do seu peso, e portando ela se encontrava sentada no meio do barco (não queria ser responsável por nenhum tipo de naufrágio) ouvindo a “animadora” contratada, ensinar os métodos de segurança. Com o olhar perdido, Pry refletia sobre a morte da bezerra quando sente alguém lhe cutucar. Era a animadora. Pry lembra até hoje a cara de retardada que ela tinha e poderia fazer um retrato falado em segundos.
Animadora, falando baixinho fora do microfone: Qual seu nome?
Pry, perdida: Pry...
Animadora, mais feliz que nunca: Então pessoal, a PRY aqui vai ficar de pé e ensinar pra gente como se poe o colete salva-vidas!!
Pry: quê?!?
*Escuna lotada olha pra Pry, com pena*
A Pry, como já citado, era um corpo bastante extenso e talvez tenha sido por isso que ela foi escolhida, mas a verdade é que ela não gostava nada da atenção.
Pry, já vermelha: Não, não... Escolhe outra pessoa, dona Animadora.
Imagine como a Pry redonda e vermelha estava incrivelmente semelhante a um caqui.
Animadora, ignorando a Pry: Fica de pé, querida.
*Puxa a Pry com força*
Só pra esclarecer: a Animadora não era muito menor que a Pry, não.
*Pry fica em pé e assume cores nunca vistas antes*
Era um caqui vestindo um colete laranja-abobora.
Foi então que a Animadora começou a dizer passo a passo o que ela devia fazer.
“Veste a parte tal; amarra tal coisa; ajusta o negócio.” Pry estava se sentindo numa coreografia de funk quando, pra piorar o Irmão-da-Pry – que também estava no barco com um grupo de amigos – liderou o coro do “VAI LÁ, PAMELA ANDERSON”. A humilhação não estava completa até a Animadora dizer: “agora dá uma voltinha”.

“Pamela Anderson! Pamela Anderson!”

Pry deu um 360º e notou que simplesmente NINGUÉM estava vestindo o colete, mas todos olhavam pra ela. “Pamela Anderson!” Ao olhar novamente pra Animadora, Pry pensou em mais de 764 maneiras de afogar a mesma usando apenas um araminho e um chiclete (a Pry via muito o seriado do MaGuyver). A demonstração acabou, mas o apelidou ficou. As crianças podem ser bem cruéis as vezes. Ainda bem que a Pry era mais do que qualquer uma daquelas. :)

Thursday, March 23, 2006

Humilhação: 10 (parte dois)

Continuando com o ranking dos 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola. Se você não leu a primeira partes, deixa de ser laranja, desce a barra de rolagem e lê o post anterior ;]

7. Outra história do primeiro ano do ensino médio. Era o teatro interdisciplinar da escola. Já tendo aprendido a lição, Pry dessa vez resolve não se envolver na parte artística da coisa e sim ficar nos bastidores. Roteirista, figurinista e assistente de cenário, tudo parecia muito fácil. Foi então que na hora de montar uma parte do fundo (uma que ia ficar visível o TEMPO TODO), percebeu-se que era preciso que uma pessoa ficasse segurando o tecido por trás. Como todo mundo já tinha função e a Pry era praticamente um trabalhador infantil de terceiro mundo, lá foi ela escalada pra fazer o trabalho que ninguém queria em troca de absolutamente nada. Ao lado da Pry, havia uma maquina de fumaça (aquelas de gelo seco), da onde saía uma mangueira q passava por baixo do tecido e dava aquele clima legal [?] pro teatro. Tudo ia bem até as cortinas abrirem e os atores começarem a despirocar na frente da Pry (não que ela tivesse vendo alguma coisa). O tecido era baixo, então ela estava sentada e toda contorcida pra que sua cabeça não aparecesse e com os braços pra cima, já dormentes. Foi então que a máquina começou a funcionar. O que ela não contava era com o fato de algum engraçadinho havia chutado a máquina previamente e deslocado o diabo da mangueira. Em outra palavras, a fumaça foi toda na cara da Pry. Não se engane, não era pouca. Pry sentia-se um presunto sendo defumado e não conseguia respirar ou enxergar mais nada, Só tinha repentes de imagens onde ela observava – enquanto tossia seu baço - os colegas na coxia se matando de tanto rir. Uns foram levados pra ala hospitalar, mas NENHUM teve a perícia de ir socorrer a mais nova mortadela ceratti do colégio. Minutos depois, tremendo muito e achando que seus braços haviam gangrenado e caído, alguém socorreu a Pry. Ela não sabe quem foi, mas mandou dizer que é eternamente grata.

6. A cantina do colégio da Pry era uma selva. Cada criança por si, revelando sua verdadeira natureza selvagem e seus instintos animais. Pry nunca foi das mais delicadas, mas sempre foi franzina (com exceção dos 10 as 12 anos, onde ela era uma bolinha de energia, mas esse não era o caso). Bom, lá estava a Pry na janelinha da cantina esperando ser atendida até que a mulher pergunta o que ela quer.
Pry: [inserir algum salgado bem gorduroso e nojento, temperado com os dentes das mulheres da cantina] e uma SPRITE. (daquelas de copo)
A Mulher traz o refrigerante e o salgado e a Pry precisa sair daquela janelinha e ir comer. Mas isso não é fácil, porque ela está sendo violentamente comprimida contra a parede pelas pessoas disputando a vaga que ela cederá.
Pry, segurando o salgado numa mão e a Sprite na outra: Com licença?
*Ninguém se manifestou*
Pry: Com licença, POR FAVOR?
*Não obteve resposta*
Pry: aloooo?
*Nada*
Pry então toma uma medida desesperada. Ela olha pro lado e vê uma menina de cabelinhos lisos e mais baixa que ela e que convenientemente, a Pry nunca viu mais gorda. Sem pensar duas vezes, ela sacrifica uns goles da sua Sprite no cabelo limpo da menina.
*Menina poe as mãos na cabeça e começa gritar*
Forma-se, finalmente, uma clareira em volta da menina de pessoas enojadas e a Pry passa por elas saltitando. Ao fundo, ela ouve a menina em prantos. Se um dia ela ler isso, a Pry mandou dizer que lamenta, mas o mundo é dos espertos. :)

5. Outra história da cantina (agora vocês podem imaginar porque a Pry ficou tão gorda, uns anos depois). Ela sempre foi chegada numa discussão amigável (note como eu evito a utilização da palavra BARRACO). Enfim, Pry queria um pão de batata e estava na hora de pedir pra mocinha-que-registra-os-pedidos (essa também possuía um largo sorriso lacunal).
Pry: Moça-de-sorriso-lacunal, me vê um pão de batata!
*Moça-de-sorriso-lacunal registra o pedido (ela era de poucas palavras)*
Pry, tentando puxar conversa com a MdSL: O pão de batata continua 1 real né?
*MdSL, ainda registrando, levanta a cabeça e lança olhares matadores pra Pry*
Pry, segurando uma piadinha: Só perguntando...
MdSL: ¬¬
Pry, não agüentou: Não.. É por que esse pão de batata sofre mais a inflação do que a gasolina, né?
*Pega a fichinha e corre*
MdSL, ao fundo: #%¨$#@##


4. Segundo ano, intervalo da aula. Pry não se lembra bem o que aconteceu, mas estava na sala e alguém bateu/surrou/espetou/queimou/sei-lá-o-que seu pescoço, gerando um pequeno vermelho. Pry é muito branquinha, logo sua reação instintiva foi gritar (óbvio) e esfregar freneticamente o lugar atingido, aumentando ainda mais o vermelho e etc. Não obstante, lá foi a Pry ao banheiro jogar água gelada. O que era pra ser uma medida simplesmente ineficaz, transformou-se no maior erro daquele ano: ao sair da sala, Pry da de cara com o ‘inspetor’ do andar. Esse, por sua vez, não passava de um rapaz de uns 5 anos mais velho, no máximo, que verificava os uniformes, dava recados e carimbava as acadernetas. Sem poder perder a piada, o dito cujo olha pro pescoço (agora em mais de 30 nuances de vermelho) e grita, no corredor e –frisando novamente – no intervalo.
Inspetor engraçadinho: O que é ISSO Pry?!?!?!!? UM CHUPÃO?????
*Todo mundo olha*
Pry, poe a mão na garganta: Não.. foi o Fulano que....
Inpetor: MAS MEU DEUS, HEIN??? TAVA QUENTE A COISA LÁ DENTRO, ÃHN??
Pry, agora TODA vermelha (de raiva e de vergonha): Não, pô... Eu disse que...
Inspetor, rindo: PELAMORDEDEUS!!
*Agora todo o corredor está apontando e rindo*
*Pry corre pro banheiro*
Depois de alguns minutos, Pry sai imaginando que ninguém mais ia lembrar. Ao abrir a porta do banheiro, ela se depara com o inspetor usando um sorrisinho ridículo no rosto. Ele pega fôlego e grita: MULHEEEEEEEEEEER SELVAGEEEEEEEEEEEEEM.

Pronto. A Pry virou a “mulher selvagem” do andar até o final do ano. E NÃO era um chupão. NÃO ERAAAA. A partir desse dia, TODA vez que o Inspetor entrava na sala, fosse durante a aula ou não, ele gritava o novo apelido da Pry. A história se espalhou bem rápido e toda manhã, ao invés da resposta do ‘bom dia’ ela ganhava um ‘MULHER SELVAGEM’ dito a plenos pulmões, muitas vezes com eco, de qualquer pessoa que tivesse a oportunidade.

Muito em breve, as três maiores humilhações da Pry na escola!
;]

Sunday, March 19, 2006

Humilhação: 10

A vida acadêmica da Pry nunca foi das melhores. Não em relação a notas, mas a integração social de um modo geral. Ela nunca foi uma das cheerleaders wannabe, das esportistas, das ativistas, das nerd que não saiam da casa, ou qq coisa do tipo...

Durante o ensino fundamental a Pry pode dizer que vivenciou a sua fase de total suicídio social na sua escola católica (pasmem). Foi no Ensino médio que a pry virou essa pessoa super cool (COF COF COF) que hoje percorre os corredores da faculdade mais bizarra do mundo, cuja profissão ninguém faz a mínima idéia do que seja. Mas nada disso importa... Essa baboseira foi só pra introduzir a lista de hoje (que também será postada em partes) :


Os 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola

10. Vamos começar pelo começo então. Apresentação de dança da primeira serie. Tai uma coisa que não é legal pra ninguém, alias. As crianças passam pela humilhação de usarem roupas ridículas e dançarem em parzinhos; os pais-de-saco-cheio saem do trabalho pra ir lá esperar 456 apresentações randômicas até verem seus filhos perderem o ritmo e tropeçarem no coleginha ao lado. Acho que na verdade as únicas pessoas que se divertem são as professoras. Elas sentem uma misteriosa realização a ficarem de costas pro ‘público’ lembrando os moleques da coreografia e achando que ninguém está vendo aqueles imensos culotes bloqueando a visão das pessoas. Mas enfim, depois de semanas de árduos ensaios, lá tava a Pry vestida com sua roupinha tosca, pronta pra entrar no palco. A apresentação se resumia nos meninos sentadinhos em cadeiras, enquanto as meninas - vestidas de professoras (motivo pelo qual a Pry faz terapia até hoje) – distribuíam 1 (e somente UM) livrinho-de-mentirinha pro pseudo aluninho babaca. Lá tava a Pry, aguardando entediada, quando chega a Professora e lhe dá a fatídica notícia:

Professora: Pry, como duas meninas faltaram (por que ela não pensou nisso??) você vai ter que entregar não um, mas TRÊS livrinhos-humilhados. [sorriso babaca]

É. TRÊS. Não tava no contrato, definitivamente. Sem poder contestar, Pry é empurrada pro palco e a música começa. Atordoada, ela olha pra todos os lados calculando como ela vai conseguir fazer o trabalho de 3 pessoas de uma vez só. Seguindo a lei do mínimo esforço, numa atitude de total desespero, pry entrega a droga do “pacote” pro primeiro menino que ela viu. Sim. Ela entregou os 3 pra um menino só. Como se nada tivesse acontecido, Pry continua a ‘coreografia’ observando com o canto do olho o caos que se estabelecia. Meninos a beira do choro sem saber o que fazer, um moleque perdido com um calhamaço de cartolina e as meninas tentado aparecer. A única que ainda dançava o twist despreocupada era a professora. Por essas e outras que a Pry nunca quis ser bailarina.

9. O colégio que a Pry estudava tinha uma psicóloga (muito da inútil, devo dizer). Enfim, só quem visitava a recalcada eram os alunos-problema, os retardados mentais e a Pry, é claro. Primeiro ano, desta vez do Ensino Médio, lá estava ela sentada numa triste aula de história, quando entra a Mocinha-que-dava-recados. “Pry? Você pode me acompanhar com a sua agenda?! A Psicóloga quer te ver”. Pronto. A classe toda, instintivamente, se vira pra ela, tentando imaginar que tipo de doença ela devia ter. O pensamento da Pry não era muito diferente. Ela, de olhos arregalados, olhava freneticamente pra todos os lados imaginado onde estava a câmera da pegadinha e quando o Professor ia revelar-se ser o Ivo Holanda. Infelizmente, nada disso aconteceu e lá foi ela pra fatídica sala, falar sobre a mãe dela com a Srta. Eu-sei-porque-você-quer-matar-seu-pai-safadinha. A Psicóloga usava oclinhos de uma armação ridícula e tentou várias vezes – sem sucesso – estabelecer uma conversa e fazer a Pry chorar. Atordoada, depois da mulher se dar pro vencida, Pry volta pra sala convencida de quem a outra estava sob o efeito de alucinógenos. E o pior é que até hoje ela não faz idéia porque foi pra lá.

8. Sexta série. Era hora de escolher as cores da camiseta das olimpíadas da escola e isso estava acontecendo na aula de geografia. Pry nunca participava dessas coisas, porque achava uma besteira. Bom, devido ao grande número de maconheiros na sala dela, os meninos sugeriram pra professora, as cores vermelho, verde, amarelo e preto. Pry continuava de cabeça baixa, entretida em desenhar na carteira, quando ela ouve o comentário “as cores da bandeira da Jamaica”. *Levanta a cabeça*. Ela espera a professora corrigir seu caro colega imbecil, mas isso não acontece:

Professora: Uma ótima idéia! Quem concorda com as cores da *bandeira da jamaica*?

*pry tendo espasmos*

Ela vê uma mão levantando. Esperança. Alguém vai dizer que a bandeira da Jamaica não tem vermelho. Ela tem certeza! A professora de GEOGRAFIA deve estar bêbada, ou sendo paga pra concordar com aqueles loucos. Nada.

*pry começa a arranhar a carteira*

Normalmente uma criança de 12 anos não deveria se incomodar se a professora de geografia não sabe as cores da bandeira da Jamaica, o normal seria simplesmenteela nem saber aonde fica o país e muito menos as cores da bandeira. Mas importava pra Pry. E MUITO.

A Professora continuava empolgada com a eleição e repetindo freneticamente o mesmo erro. Foi então que o sangue da pry ferveu, os olhos dela ficaram vermelhos e ela começou a gritar “A BANDEIRA DA JAMAICA NÃO TEM VERMELHOOOOO. ESSAS SÃO AS CORES DO REGGAE” Ninguém ouvia. E olha que a Pry era bem gorda na época, com certeza chamaria atenção. Numa atitude desesperada, retira sua caixa de lápis de cor e começa a desenhar a bandeira numa folha de caderno, respeitando a métrica, proporção e etc (COF COF COF). Levanta, batendo os pés no chão e joga a folha com raiva na carteira da professora. “PROCURA O VERMELHO, AGORA.”

Professora: o que é isso, Pry?
Pry: a bandeira da jamaica não tem vermelho.
Professora: Tem sim!!!
Pry, espumando: AH É??? AONDE????
Professora, com cara de poodle: não tem?
Pry: NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
Professora: Pessoal, a gente até pode fazer dessas cores, mas não são da jamaica, ok?

*Ninguém ouviu*

Deixando por isso mesmo, a mulher manda a Pry sentar, frustrada. Será por isso que três anos depois, ela foi parar no setor de psicologia?




(Continua...)

Saturday, March 11, 2006

Email do Além (parte dois)

Pra quem não acreditou que a Pry realmente enviou o email pra mtv, aqui vai uma cópia (resumida) do que ela mandou pra equipe do Msn Messenger, há um tempo atrás. :)

Ela me enche de orgulho! (mentira.)

________________________

Primeiramente isto não é um simples comentário, mas uma reclamação (que aparentemente vcs esquecerem de colocar nas opções ali em cima)

Mas enfim...

Estou profundamente indignada com o fato de que o meu MSN 6.2 simplesmente não consegue mais conectar, devido ao fato de que vcs tentam me empurrar a qualquer custo a nova atualização do programa.

Eu clico no botão de entrada e ele me exibe uma mensagem de questionamente sobre o meu desejo (ou não) de instalar a nova versão.. mesmo clicando no NÃO, seguido do OK, seu programa parece não se ter por vencido e exibir essa mensagem até eu cansar primeiro e fechar o MSN. É um absurdo. Quem decide se as atualizações são necessarias às minhas necessiadades sou eu.

No momento que eu clico não, vcs deveriam entender como um "me deixe em paz, eu não preciso de mais frescuradas da microsoft pra travar meu computador".

Grata.
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Thursday, March 09, 2006

Pra começar bem o dia

[Pry dirigindo pra faculdade sem óculos]
limite de velocidade: 80km/h
Pry identifica um borrão como um semáforo, porém não sabe distinguir se está vermelho ou não.
Pry, pra sua Amiga que estava no carro: Tá verde?
Amiga: Ta...
Pry, em MRU: Dá pra passar?
Amiga: Acho que não...
Pry (além de cega é surda): ãhn?
Amiga: NÃO!!
*Pisa no freio*
O pneu derrapa, o carro começa a gritar, mas ela consegue parar antes da faixa de segurança.
Quando ela achou que estava tudo terminado, sobe uma fumaça branca proveniente dos pneus e um cheiro de borracha queimada, insuportavel, transformando o pequeno ford ka num ovo cozido gigante.


._.

Tuesday, March 07, 2006

Email do além

A Pry não existe, logo ela não possue opinião... Em todo caso, aqui vai um email - provavelmente psicografado - que ela mandou hoje pro Disk Mtv. Esse email nao é o primeiro do tipo, mas enfim.
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Assunto: Novas vjs.
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MEU DEUS!

O que elas fumaram?
Sinceramente, se elas são assim normalmente, então alguém da produção da mtv estava bem bêbado quando designou-as com o programa.

Confesso que não assisto mais a mtv, porque há MUITO ela anda um saco \o/
Já tava acostumada a me indignar e sentir raiva ao ligar a tv no canal, mas não consegui me conter depois que achei aquelas duas E a Daniela Chata Cicarelli achando que sabe ler cartinhas. Alias, ela sabe ler qualquer coisa?

Mas voltando às duas recalcadas, eu gostaria de sugerir uma camisa de força, um esparadrapo e o uso de legendas no programa. :)
Elas podiam ficar paradinhas, com sua aparencia suja, enquanto as pessoas votavam naquilo que elas chamas de clipes bons (que vcs não passam mais inteiro, alias! e é tao divertido ficar so com um trecho da música na cabeça! Quer dizer, não que Britney Spears, Backstreet Boys, Simple Plan e sejá-lá-o-que-mais-está-na-modinha deveriam tocar inteiras, mas enfim).

Ou colocar a programação que vocês utilizaram durante o carnaval. Clipes! O tempo todo! Sem retardadas, sem programas ridiculos sobre o nada e sem boy bands e meninos de cabelos despenteados por cabelereiros. Ah! e sem os emos, também.

Perdoem-me a franqueza,

Pry (que-nao-existe)
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Sunday, February 19, 2006

O Big Brother que não existe (mas deveria.)

Dedicado a Xris ;]

Nessas duas semanas sem postar a Pry resolveu analisar o mundo. De um modo crítico e totalmente inútil, mas essa é a Pry.
Vamos lá então. Começaremos por algo tão nonsense quanto os bolsos em pijamas: O Big Brother Brasil.

Após 6 tristes edições, a Pry pode dizer que não está feliz com o jeito com que o programa se desenrola. Portanto aqui vão algumas das suas sugestões:

Big Boss:
Você quer ver aqueles recalcados usando máscaras do Osama Bin Laden ou contando piadas sem-graça de 5 em 5 minutos? Amadores. Isso a Pry faz desde que se conhece por gente (eu me refiro a ambas as coisas; a história da máscara do Osama fica pra outro post, alias). E sem ninguém ter pedido; Por isso ela reuniu uma lista de idéias realmente legais pra divertir os telespectadores.

- Jogo do “não, é e por quê”: Atividade lúdica que acompanhou todas as suas viagens em família. 7 pessoas espremidas num voyage fazendo perguntas idiotas que forçavam você a responder sempre sim, ou toda a família apontava pra sua cara e ria. Agora imaginem aquele grupo de pessoas naquela casa que não tem nada pra fazer, impedidos de falar palavras como paredão, jogo, casa, afinidade, voto, líder, público, Deus, Bial e abscissa (não que eles falem muito essa última, mas a Pry odeia essa palavra.). É claro que normalmente, já existem milhares de pessoas apontando e rindo deles todos os dias, então porque não puni-los com um choque de 220v no grupo inteiro? Ou seja, falou uma delas, e o grupo todo vira torrada. Aposto que se o Big Brother passasse no FX isso já teria sido feito. Ou se fosse o Big Brother Iraque.

- Adote um presidiário: Cada participante escolheria um detendo dentre vários (vasta opção) e o carregaria pela coleira durante uma semana inteira. Algemas não serão necessárias. Toda vez que macaco da produção mugir [?] os presidiários tem 15 minutos pra fazer o que bem entenderem. Um verdadeiro programa de reintegração social.

- Chute o Bial: Simples. Toda vez que o porco da produção tussir (aproximadamente a cada 35 minutos) os participantes correm pra fora e encontrarão um tronco, duas cordas e o ‘apresentador’ devidamente amarrado. É semelhante à tradição de “malhar o Judas”, só que o uso de porretes só será autorizado se contiverem um prego enferrujado na ponta. :)

- Ateie fogo no Bial:
Idem acima + gasolina + lupa + sol. Essa prova, ao contrário da outra, só será feita uma vez e não terá limite de tempo.

- Aplique um rounhouse-kick-Chuck-Norris no Bial: Ok. Perdeu a graça. A Pry mandou avisar que se passou e sabe a hora de parar.

- Limpar o banheiro: Pode parecer novidade pra alguns ali. A Pry ouviu hoje no Globo Rural (não perguntem.) que cada 1 real investido em saneamento básico, economiza 4 em saúde pública.


Eliminação:
Por que tirá-los ali de dentro se parecem gostar tanto? Eles se humilharam tanto pra fazer aquele vídeo e sempre frisam quem foi a ‘experiência da vida deles’ que parece um desperdiço deixar eles saírem assim tão fácil. Foi pensando assim, que a Pry criou a solução: Os participantes não são votados pra sair, mas sim para pararem de concorrer ao prêmio máximo. Ou seja, aquele individuo que foi vítima de conchavo ou saiu injustamente logo na primeira semana, fica lá ate o final, mas tem a oportunidade de se vingar. Imaginem o que uma pessoa não é capaz de fazer sob a perspectiva de morar com aqueles imbecis a troco de NADA por três longos meses. É claro que ela ia continuar participando das provas e concorrendo aos prêmios oferecidos em cada uma delas. A possibilidade do “eliminado” ganhar uma pistola com uma bala só também pode ser estudada.


Prova de resistência:
A globo já ouviu falar em apnéia? Sinceramente, a gente tem mais o que fazer.


Ensaios Sensuais:
80% dos eliminados do Big Brother ao saírem do programa fazem algum tipo de ensaio fotográfico. Não podemos esquecer que as revistas e a globo (paparazzo) vivem disso. A solução é simples: ao ser eliminado, os ensaios são feitos ali dentro da casa mesmo. Eles trancam os participantes remanescentes dentro da casa enquanto os bonitinhos sorriem pro photoshop. Isso diminuiria a influencia na votação E aumentaria a venda do pay-per-view. A Pry pensa em tudo. \o/


Sorteio:
“Pena” não faz parte do dicionário da Pry. Chega daqueles sangue-sugas esteticamente desprovidos e de clones da Marlene Mattos em geral.


Cadeiras elétricas:
Pros dias de ‘eliminação’: Ambos os participantes sentam-se seus respectivos assentos (devidamente eletrificados) e serão impedidos, portanto, de gritarem coisas como “olha meu pai, minha mãe, o tio-ex-detento, a cunhada zuleica, a vizinha jucrésia, um morador oportunista do meu bairro, etc”. E se mesmo amarrados e com suas integridades físicas devidamente ameaças, eles insistirem em esboçar gritos eufóricos, serão punidos com a perda das palatecas, patachocas, astecas ou seja lá o nome da moeda corrente.

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Monday, February 06, 2006

Esse post não existe

Eu solenemente declaro o dia 6 de fevereiro de 2006 como "o dia que não existe".

Se a Pry contasse tudo aque aconteceu hoje no dia dela, NINGUÉM ia acreditar. Por isso, ela nem vai se dar o trabalho.

Foi como se plutão tivesse se alinhando com a constelação do avestruz-bêbado e todo o universo convergisse no fracasso e no azar da Pry.

O que aconteceu? Isso vai ficar - principalmente - entre ela, a garagem, o piso da casa da avó da Pry, o chaveiro, a lizzie, a chuva e os R$ 678,254, 00* que serão aplicados na terapia-intensiva-pós-traumatica.


*cálculo aproximado.

Wednesday, February 01, 2006

Handy Woman

Hoje pra variar é mais um dia feliz na maré de azar da Pry.
Pra começar, o encosto da cadeira do pc quebrou (pela 5672ª vez).
Insistentemente, Pry liga o pc, e finge estar sentada num banquinho. Pra começar a internet não funciona, depois o msn nega-se abrir, mais tarde o windows messenger entra na moda e o web messenger tbm (notem como ela não desiste facil).

Ok. Tudo sob controle. Pry resolve dar um jeito na sua vida, começando por arrumar a cadeira. Não é tão dificil, ela so precisa de uma chave de fenda.

A chave de fenda, por sua vez, não é a coisa mais acessível na casa da Pry. Esta (não a Pry), é guardada numa maleta de ferramentas, localizada embaixo de uma segunda maleta contendo 3 furadeiras, uma parafusadeira, 2 rolo-compressores e uma betoneira, somando um total de 50 toneladas. As maletas, no entanto, encontram-se na penúltima prateleira de um armário com uma porta de correr pesando 30 kg.
Tudo seria bem mais fácil se o ármario não ficasse na ala sul da casa, protegido por um fosso de lava.

Mas tudo bem, porque a única coisa que a Pry realmente precisava era de iniciativa. Juntando o pouco de testosterona contida em seu ser, lá foi ela.
Enfrentou os perigos do caminho até o armário, produziu uma alavanca pra abrir a porta do mesmo, localizou a primeira maleta, removeu-a com dificuldade, abriu a caixa de ferramentas e qual não foi a sua surpresa a notar que a chave de fenda não estava lá. Não. Óbvio que não. Ela estava descansando na prateleira de baixo, livre de qualquer peso e rindo da Pry.

Ok. Pry faz o caminho de volta e começa a consertar a cadeira. Descobre pra que lado gira o parafuso, prende a droga do encosto e cautelosamente, vai testar o resultado do seu trabalho. Pula contra o encosto. Nada. Feliz e segura, Pry volta ao pc e descobre que não só o msn não voltou a funcionar (nenhum deles), mas que agora a placa de video voltou a sentir os efeitos do LSD e está tendo espasmos constantes.

É hora de desistir, mas não tão fácil.

*Pry pega a marreta*

A marreta, por motivos diversos, está sempre acessível. Sempre.

:)

Friday, January 27, 2006

... Perigo constante (Parte II)

Aqui estão os 5 últimos itens do Top 10 loucuras da Pry ao volante. Se você não leu os primeiros (de 10 a 6), por favor leia o post anterior antes pra não estragar a surpresa, ok? ;]

(Dedicado ao Celo - (único) leitor assíduo)
5. Bom.. vamos continuar com uma humilhação (novas.). Tudo começou quando a Pry ia buscar um Amigo (identidades serão preservadas em prol dos envolvidos) em casa pra depois passar no posto e comprar bebida. Tudo teria dado certo senão fosse pela porta do carona que encontrava sérios problemas com a trava elétrica (e não. não tem pininho.). Diante da situação, o Amigo da pry não podia sair. Então ela teve uma brilhante ideia: "vou ligar e desligar o alarme pra ver se a porta destrava e você não precisa pular pelo banco do motorista" - como ele já havia feito pra entrar. Bip. (brilhante ideia nos breves milésimos de segundos antecedentes ao alarme começar a tocar desvairado, devido ao sensor de presença). [inserir aqui onomatopéia de alarme-de-carro-ensurdecedor]. Pry vê o Amigo colocar as mãos nas orelhas, desesperado. Ela tenta apertar o botão para desligar o alarme e NADA. alarme tocando. Pry bate com o controle no joelho. Frentistas olhando atônitos. Amigo da Pry prestes a perder a capacidade auditiva e calculando uma possibilidade de quebrar o vidro e sair do carro, quando BIP BIP. Silêncio. Amigo-da-pry sai do carro cambaleando. E como a idéia, no final das contas deu certo, esse evento é o numero 5. (desculpinha, bb)

4. Ok. Mesmo amigo, trauma diferente. Estávamos nós dirigindo a noite com chuva (notem a existência do padrão) e entramos numa das avenidas mais famosas da cidade (não que tenham muitas) pelo lado errado. Não na contramão, só não do lado que ficava o posto de gasolina (notem o outro padrão). Bom, lá estava a Pry, dirigindo, gritando com a cabeça pra fora e tomando aquele banho delicioso, enquanto procuravam o retorno. Já era difícil identificar uma abertura no canteiro, mas mais difícil ainda era uma que não tivesse a placa de “proibido retorno”. A avenida já estava acabando quando o Amigo-da-Pry grita do nada, um pouco tarde demais: “ALIIIIIIII!”. Pry então pisa no freio e numa manobra alá Vin-Diesel-fugindo-da-lei vira todo o volante. Ela vê a calçada do outro lado se aproximar do carro a uma distância e velocidade perigosas, mas há veículos vindo na direção contrária e ela pisa no acelerador achando que a lizzie vai subir na guia, desviar do pedestre e voltar pra rua. Mas não. Ela é a Pry e era ÓBVIO que isso não ia acontecer. O pára-choques simplesmente travou na calçada (de granito) com um ruído horrível. Imaginem o Edward-mãos-de-tesoura arranhando uma lousa de 50 metros. Era pior. Os carros continuavam a vir na direção contrária e tudo depois disso aconteceu em câmera lenta. Pry engata a ré, ajeita o carro e acelera. Mas não sem antes ouvir o pára-choques desmontando. Por algum milagre um (e somente um) dos ganchinhos permaneceu inteiro e por pouco o pára-choques não vira uma peça sobressalente. Resultado: foram arrastando o dito cujo até a segurança (ou não) do posto de gasolina. Preço do conserto: 10 reais. Preço pra recuperar a dignidade: 4.562.364, 52 (essa ainda ta pendente).


3. Pry ia levar o irmão e a namorada dele no aeroporto e seguir viagem para a faculdade. Tudo ia bem, no horário, até chegarem ao destino. Pry tira a chave do contato pra abrir o porta-malas, tira as bagagens, despede-se das pessoas e entra no carro. Vira a chave. Nada. De novo. Nada (multiplique essa ação por 569) . NADA. Depois de milhares de homens-metidos-a-mecânicos tentarem fazer o carro ligar como se ela fosse incompetente e não tivesse tentado abrir o capô ou simplesmente virar a chave, ela desiste. Não é a primeira vez que ela passa por isso, então, já conhecendo os procedimentos, clica no “discagem rápida do cel” e liga pro Seguro.
Moça: (depois de perguntar tudo sobre a pry e o carro incluindo com quantos anos cada um tinha contraído [ou não] catapora) A senhora está aonde?
Pry: no embarque e desembarque do aeroporto de Florianópolis.
Moça: qual deles?
Pry: o único.
Moça: Só tem UM aeroporto em Florianópolis???
Pry: é moça. Desculpa se não é o suficiente pra você.
Moça: qual o nome dele?
Pry: sei lá, dona. (lê a plaquinha) Aeroporto Internacional Hercílio Luz.
Moça: e fica em qual rua?
Pry: Sei lá! Só tem uma! Fica na Costeira-do-alguma-coisa-que-começa-com-pê (até lá, a pry não sabia que o respectivo bairro chamava na verdade CARIANOS.)
Moça: você está no estacionamento?
Pry: não... No Embarque e Desembarque.
Moça: qual o defeito do carro?
Pry: ele não liga.
Moça: é a bateria? (genial.)
Pry: acho que não.
Moça: ok... vou mandar o mecânico pra averiguar... O prazo máximo de espera é 30 minutos.
Pry: Vocês NUNCA chegam em 30min.
Moça: seja paciente, senhora.
Pry: #$¨&#@!@!!!!!
***20 min, 30, 40, 45. Pry liga de volta:
Pry: o cara não chegou ainda!
Moça: ele ligou e falou q não viu o seu carro.
Pry: NÃOVIUOCARRO???

**chega o GUINCHO**
(notem que a Pry havia solicitado o mecânico)

Moço: A mulher disse que você ia estar no estacionamento.
Pry: eu falei que tava no Embarque e Desembarque.
Moço: A Moça falou que é a bateria, né?
Pry: não. (¬¬) Deve ser a bomba de gasolina.
Moço: vou guinchar e levar ate o seu mecânico, ok?
Pry: ok.
**Pry e o carro, sobem no guincho**
Moço: você faz faculdade?
Pry: sim e acabei de perder a minha aula.
Moço: quer que eu te deixe lá? Eu não tenho autorização, mas posso te dar uma carona...
Pry: não precisa. Eu aposto que vou chegar no mecânico e o meu carro vai voltar a funcionar, mas obrigada.
Moço: você gosta de sair?
Pry: sim...
Moço: A noite?
Pry: sim...
Moço: ah! É que tem tributo ao Tiririca na Boate hoje eu acho que vou e...
Pry: ah. Não gosto do Tiririca... :)

Pry chega no mecânico e o carro volta a funcionar, milagrosamente. Ela então pega uma marreta e se aproxima dos mesmo com os olhos amarelos de raiva, mas não deixam ela alcançar o carro.


2. É um belo dia de sol e a Pry está indo com o seu Amigo (o mesmo) pra Cachoeira do Bom Jesus (praia) ao som de Kelly Clarkson. Chegando lá, Pry estaciona (mal) o carro no meio de uma passagem, pra ver se eles estão no lugar certo. Pry e seu Amigo entram no carro pra estacioná-lo na sombra e num lugar seguro e ele não pega mais. Jóia. Achando que é outra crise temporária, Pry resolve deixar a lizzie “descansar”. 6 horas mais tarde é hora de ir embora e o carro ainda não pega. Desespero. Ela então liga pro maldito seguro.
(vou pular a parte da longa e improdutiva identificação do veículo e do resto das brigas telefônicas)
Moça: qual o defeito do carro?
Pry: ele não pega. Mas eu não quero o mecânico. NÃO MANDA O MECÂNICO que não vai adiantar. Eu quero o (L) guincho (L).
Moça: A senhora tem direito a 100 km de guincho.
Pry: Ta, e o que isso quer dizer? (é só um Ford ka moça, não um trem)
Moça: Que a seguradora só paga o equivalente a $$ em caronas de guincho. Aonde se localiza o veículo?
Pry: Que seja. Numa ruazinha de terra na cachoeira.
Moça: Qual o nome da rua?
Pry: Não sei, mas da pra ver da avenida principal sem problemas.
Moça: qual o nome da avenida?
Pry: Não sei! Mas é só o cara chegar aqui na esquina olhar pro lado e GARANTO que só vai ter uma humilhada sentada num for ka vermelho parado.
Moça: O carro está numa garagem?
Pry: NÃO. Ta parado no meio da rua.
Moça: ok... o nosso tempo máximo de espera é de 35 minutos.
Pry: Ei! Não era 30 min?
Moça: No momento a senhora vai ter que esperar 35. Posso ajudar em mais alguma coisa?
Pry: Aproveita e traz uma pizza.

70 minutos depois, chega o guincho (certo). Porque aparentemente a Pry e seu outro amigo acenaram pro guincho errado encontrar a rua.
Pry sobe no guincho e vai conversando com o motorista e a esposa dele, que relatam que há um MEGA congestionamento em ambos os sentidos da estrada. Mas não tem problema. Porque no guincho estava tocando o melhor do funk carioca e isso ia fazer a viagem parecer bem mais curta. “....e jogue seus braços pra trás....” Não andaram 10 metros e o guincho já parou. “....balança o pescoço...” Mas isso não é um empecílio para o nosso amigo motorista, porque ele fez o caminho todo pelo ACOSTAMENTO. “...no swing da batida com um morto muito louco...”.
10 horas da noite, a Pry chega em casa, depois de deixar o carro no posto de gasolina (castigo divino):
Frentista: É melhor deixar o carro mais pra cá, pra não roubarem.
Pry: Olha moço. Se alguém conseguir fazer esse troço andar, merece.


1. E agora: o momento pelo qual todos [?] esperavam. A loucura de número um. Era de madrugada e a Pry estava perdida por um bairro que não conhecia (novas.), a noite com chuva (não é piada, acreditem). As intruções recebidas 15 minutos antes pelo seu amigo era “Sobe esse morro, desce e você vai avistar a Boate. Ai você pega a avenida pro túnel e vai pra casa.” Ok. Não parecia tão difícil. Pry sobe o morro. Desce. A esquerda avista a Boate umas esquinas a diante e o túnel está pra direita (duas semi-circunferências gigantes brotando do asflato, iluminadas), como nos conformes. Felicidade! Pry entao vira a direita e procura por uma entrada que dê pra avenida paralela e consequentemente, ao túnel. Mas é de madrugada e os semáforos não funcionam. E não há carros pra seguir. E a sinalização é inexistêmte pra ela, a noite. Pry, portanto, está operando por aparelhos (feeeling) e com a cabeça pra fora, claro. De reperente, uma entrada! Pry então segue por ela e desemboca na bendita avenida. Ela nem repara que as semicunferências não estão mais a sua frente, que alias é um completo breu. Estranho. Pry insiste cantando ao som de The Killers e comemorando a volta pra casa segura, até que ela avista uma flecha no chão. APONTANDO PRA ELA. E rindo. Sim, a entrada era na verdade uma saída e a Pry, portanto, estava se afastando do túnel na contramão. Genial. [Pânico]. Sem enxergar um palmo na frente do nariz, ela breca e simplesmente dá a volta na avenida. Atravessa o carro na mesma, dá a ré e segue como se nada tivesse acontecido. Mas não antes sem atropelar o resto da sua dignidade que já estava esmagada no asfalto.

Não contem pra ninguém, ta?

Tuesday, January 24, 2006

Pry no volante... (parte I)

ok.. Esse post já tava pronto, mas depois dessa noite ele não poderia ser mais propício.
Aqui vai o Top 10 loucuras ao volante que a Pry já viveu com sua máquina envenenada (aka Ford Ka), chamada Lizzie (não perguntem, coisa da Dona Gaby - mãe da pry)

Bom... Como o post vai ficar muito grande e ninguém vai ler mesmo, eu vou postar em dois dias. Aqui tão os item de 10 a 6. Em breve tem mais ;]

10. Começaremos de modo light. Como no dia que a pobre lizzie deu carona pra 6 pessoas ao mesmo tempo (pasmem.). O pobre Ford ka foi lotado até o teto com 4 (QUATRO) pessoas atrás (três sentadas e uma jogada por cima dessas, deitada e se debatendo igual a um peixe) e duas (DUAS) na frente (incluindo a Pry que dirigia com o volante na barriga). Pra quem não sabe, o Ford ka foi feito pra apenas quatro pessoas (das pequenas.).Isso fez a piada do "quantos papas cabem num fusca" parecer fichinha.

9. Mão dupla (uma-que-vai-outra-que-volta) e a Pry voltando pra casa, à noite com chuva (como sempre.) sem enxergar um palmo na frente do nariz (como sempre²). Já passava da hora de dormir, quando a frente, que a Pry devia avistar, uma curva fechada que acabava diretamente numa ladeira, ela avista algo errado. Bem na curva havia um ônibus (daqueles grandes e sanfonados) quebrado e um guincho logo atrás. Pry pára, e espera que num milagre o ônibus volte a funcionar, ou aquele carro alegórico suma dali. Fecha os olhos e pensa "se esse negócio sumir dai agora eu juro que não bebo nunca mais". Abre os olhos e nada (até parece que o Universo ia querer que a Pry parasse de beber, e de conseqüentemente se humilhar e divertir a geral, mas valeu a tentativa HA-HA). Bom, depois de aguardar alguns minutos no total breu, Pry vê que sua única solução é tentar contornar-o-caminhao-na-curva-fechada-e-descer-a-ladeira-na-contramao-executando-um-duplo-twist-carpado. Chances de isso acabar bem: 1/7.658. Chances disso acabar bem com a Pry dirigindo, a noite, na chuva: 1/- 80.635. Depois de analisar as contas, ela faz o que qualquer pessoa sã faria pra lutar pela vida numa situação dessa: abre a janela, põe a cabeça pra fora e sai gritando como alguém que não tem nada a perder, dando farol freneticamente. Como acabou? Bom.. ela ta aqui ainda né?

8. Se tem uma coisa que a Pry odeia fazer, é pagar pra estacionar. Seja pra quem for: estacionamento coberto (ou não), garagem do prédio, zonazul ou flanelinha. Se pagar pra um desses itens ela já não gosta, imagina pra dois numa mesma vaga. Foi o que aconteceu numa noite que a Pry saía de uma aula no centro. Ela havia chegado as 5:30 (como sempre³) e tinha sido obrigada a pôr um cartão da zonazul. Ao chegar pra buscar o carro, as 8, ela é abordada por um flanelinha, batendo no vidro:
Flanelinha: Aí doutora! Eu cuido aqui do ESTACIONAMENTO.
Pry: estacionamento?? ¬¬
Flanelinha: é... esse aqui. Da pra pagar a estadia?
Pry: eu já paguei a zonazul, bem antes do senhor chegar aqui. E eu estaciono nessa mesma vaga duas vezes por semana e você nunca esteve guardando meu carro.
Flanelinha: Ah moça... Pára com isso... Paga pelo estacionamento. (tom ameaçador)
Pry: eu não tenho dinheiro. (era verdade)
Flanelinha: pode ser uma moedinha.
*pry pega 0,50 e paga a criatura.*
Flanelinha: Viu doutora? Não foi tão difícil! Brigada.
(a partir desse dia, ela sempre arranjava um cheio de fugir do louco, fingindo que ia pruma direção e quando o flanelinha corria na frente, ela voltava e pegava o carro; fugas rápidas; cascas de banana; taco de beisebol; fantasia de osama bin laden [quem ia querer pedir dinheiro pra ele?] e etc).

7. Pra completar a história de que a Pry odeia pagar pra estacionar, ela (digo, um COF COF amigo-de-um-amigo-dela) desenvolveu um jeito de burlar a zonazul, preenchendo os cartões com caneta-que-apaga. Mas a Pry nunca fez isso. Nunca! E ela NÃO usa os mesmo 5 cartões desde abril do ano passado. Onde já se viu. Não mesmo.

6. A Pry tem um grande problema de senso de direção. E Como se não bastasse, um significativo problema de visão. Piorando ainda mais a situação, o carro da Pry não tem desembaçador (até tem, mas não adianta. E alias, o desembaçador liga no número 0 e desliga no número 4. Não perguntem.). Enfim, é por esses motivos que a Pry sempre se ferra ao dirigir a noite e ainda mais quando ta chovendo. Foi durante uma crise, voltando de uma festa, que ela descobriu a (única) solução. Dirigir com a cabeça pra fora. Sim. Que nem o Ace Ventura. E quando eu digo cabeça pra fora eu me refiro a TESTA NA CHUVA. Fica ainda mais divertido se ela for gritando palavras de baixo calão como sempre faz. E ainda mais legal quando ela chega viva em casa. :)

________(continua)_________

Mãe, se você ler isso por favor não tire a chave do carro da Pry.

Friday, January 20, 2006

Tutupatu txii

Amiga-da-pry: Pry, você vai no Planeta Atlântida?
Pry: Não, ainda to tentando me acostumar com o Planeta Terra.

Wednesday, January 18, 2006

DIA DO DEMO

A Pry foi a piada do universo pro dia de hj.

Então ela nao vai fazer piadinha sobre nada.

Vá embora. Não tem pão velho.

Tuesday, January 17, 2006

Declaração

Só pra constar:


A Pry ama o petito.

(irmão mais boni EVER)

obrigada x]


;*

Monday, January 16, 2006

Sobrevivendo às Multidões

Bom... Pra quem não sabe a Pry sempre enfrentou problemas com aglomerado de pessoas (ok.. ela sempre enfrentou problemas com pessoas em geral.)
Enfim... Foi durante tardes de 2004 que a Pry criou o Guia de Sobrevivência em Multidoes, para ser seguido à risca:

1. "Caiu no chão virou item"
Frase de grande sabedoria, inspirou a Pry a desenvolver o primeiro passo. Pertences, pequenos objetos (ou não), pessoas, animais de estimação, armas de fogo, utensílios de cozinha e qualquer outro tipo de matéria - seja da natureza que for - devem ser mantidos sob total cuidado, evitando a perda dos mesmos. Agora, o que fazer quando alguma dessas coisas cair no chão? Você se abaixa vagarosamente, pede licença a todos os pés desvairados lhe pisoteando, recupera seu pertence e volta a posição de homo sapiens sapiens, tentando dar um jeito no seu cabelo e nas bochechas vermelhas (causado pelo sangue acumulado na sua cabeça). Certo? NÃO! CAIU NO CHÃO VIROU ITEM! DEIXA LÁ! Todo mundo sabe que abaixar-se e manter o seu corpo próximo ao chão significa morte num aglomerado de pessoas. Portanto, seja egoísta o suficiente para pensar na sua aparência (você não quer ser pisoteado e ter o seu corpo esmagado, porque todo sabe que é melhor morrer à ficar desfigurado ;] )

2."Se ver que vai cair, senta"
Outra frase de efeito. Cuidado para não a mal-interpretar e gerar conflito com o primeiro passo. Quando a sua vista embassar e ficar cheia de pontos pretos ou você tropeçar (se você for a Pry, por exemplo), SENTA (não no chao, claro) o mais rápido possível. É uma manobra arriscada, mas evita da humilhação (não se você for a Pry, porque isso seria simplesmente impossível). E se não houve um local seguro pra sentar? Bom, ai você monta em alguém [?], senta numa pilha de corpos [?] ou entrega pra Deus, Fada-dos-Dentes ou seja lá no que você acredita.

3. Nunca ande contra a maré
Essa é fácil. Se ta todo mundo indo pra frente, você vai também. Se tiverem indo pra esquerda, vai junto. Se pra direira, você já sabe o que fazer.

4. Não fale coisas embaraçosas
Isso vale pra conversa de ônibus também. Nunca é aconselhavel compartilhar traumas de infância, preferencias sexuais, o que você faz quando bebe e -principalmente - se você toma banho ouvindo Calypso às voltas de muita gente, porque TEM SEMPRE ALGUÉM OUVINDO (geralmente a Pry).

5. Sempre alerta
e por que não?

6. Evite palavras de cunho desastroso
Você simplesmente não quer perturbar a multidão e ser responsável pelo estouro da manada [?]. Frases inocentes como "o show hoje vai pegar fogo", "tem uma bomba na lasanha" ou até "Olha! aquela ali não é a Pry de biquini?" pode levar ao pânico geral e ao pisoteamento de milhares de inocentes.

7. Evite ficar sozinho
Lembra quando a sua professora do primário levava você e sua turma pra excursão no parquinho? Ou visitar aquela tribo indígena nada amistosa? Pois é! Você com certeza já passou por isso e lembra de quando ela falava pra você dar a mão pro seu amiguinho do sexo oposto com a finalidade de cuidarem um do outro, evitando possíveis atropelamentos por scanias. Bom, hoje em dia você não precisa dar a mão pra ninguém, só tente andar com mais alguém (alguém que vá sentir sua falta, pro caso de vocês se perderem). Alternativas para faclitar a localizão: apitos, camisetas-rosa-choque-berrante-mamãe-não-me-perca-na-neblina, um daqueles sinalizadores pra perdas no mar, fantasias de lêmures-do-zimbabue, imitações do canto de acasamento dos tamaduás-bandeira ou arrume um grupo e façam um bloco cover do village people!



Bom, têm funcionado com a Pry até hoje.

Saturday, January 14, 2006

A.K.A - Postando Sinônimos

Palavra de hoje: DEMO

Capeta
Satanás
Diabo
Coisa-ruim
Satã
Pé-Preto
Exú
Beuzebu
Tinhoso
Besta
Pé-de-bode
Cramulhão
Quimbinga
Cão
Lúcifer
Aquele-que-fede-a-enxofre
Demonio
Beiçudo (esse é o máximo!)
Sophia Bush (hihihihi :X )

Acreditem ou não essa lista foi escrita pela Pry, em sua agenda, durante uma aula de química do terceirão.


:)

Thursday, January 12, 2006

Combustão Espontânea

Atenção!
Por favor, apurem seus ouvidos:


shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


BUM!


*Vocês acabaram de presenciar a sublimação da Pry*

Obrigada.

Wednesday, January 11, 2006

Teoria da conspiração

Pra quem não sabe a Pry tem uma gato. Alias, uma gata chamada Docinho. Ela é meio sociopata. (A Docinho, não a Pry. Ok.. as duas são...)

Emfim.... Recentemente um amigo da Pry (o Gui) desenvolveu uma teoria interessante sobre a existência da Duxin (para os íntimos.)

Tente acompanhar o seguinte raciocínio:

1. A Docinho, dentre muitos apelidos, é chamada de Dux (um encurtamente de Duxin, observe);
2. Dux, por sua vez, quer dizer Duce, em latim;
3. Duce (que quer dizer líder, em italiano) era o apelido de Benito Mussolini, na época da Segunda Guerra (Il Duce, pra sermos mais exatos)


Portanto, seria Docinho um líder Fascista?