Sunday, February 19, 2006

O Big Brother que não existe (mas deveria.)

Dedicado a Xris ;]

Nessas duas semanas sem postar a Pry resolveu analisar o mundo. De um modo crítico e totalmente inútil, mas essa é a Pry.
Vamos lá então. Começaremos por algo tão nonsense quanto os bolsos em pijamas: O Big Brother Brasil.

Após 6 tristes edições, a Pry pode dizer que não está feliz com o jeito com que o programa se desenrola. Portanto aqui vão algumas das suas sugestões:

Big Boss:
Você quer ver aqueles recalcados usando máscaras do Osama Bin Laden ou contando piadas sem-graça de 5 em 5 minutos? Amadores. Isso a Pry faz desde que se conhece por gente (eu me refiro a ambas as coisas; a história da máscara do Osama fica pra outro post, alias). E sem ninguém ter pedido; Por isso ela reuniu uma lista de idéias realmente legais pra divertir os telespectadores.

- Jogo do “não, é e por quê”: Atividade lúdica que acompanhou todas as suas viagens em família. 7 pessoas espremidas num voyage fazendo perguntas idiotas que forçavam você a responder sempre sim, ou toda a família apontava pra sua cara e ria. Agora imaginem aquele grupo de pessoas naquela casa que não tem nada pra fazer, impedidos de falar palavras como paredão, jogo, casa, afinidade, voto, líder, público, Deus, Bial e abscissa (não que eles falem muito essa última, mas a Pry odeia essa palavra.). É claro que normalmente, já existem milhares de pessoas apontando e rindo deles todos os dias, então porque não puni-los com um choque de 220v no grupo inteiro? Ou seja, falou uma delas, e o grupo todo vira torrada. Aposto que se o Big Brother passasse no FX isso já teria sido feito. Ou se fosse o Big Brother Iraque.

- Adote um presidiário: Cada participante escolheria um detendo dentre vários (vasta opção) e o carregaria pela coleira durante uma semana inteira. Algemas não serão necessárias. Toda vez que macaco da produção mugir [?] os presidiários tem 15 minutos pra fazer o que bem entenderem. Um verdadeiro programa de reintegração social.

- Chute o Bial: Simples. Toda vez que o porco da produção tussir (aproximadamente a cada 35 minutos) os participantes correm pra fora e encontrarão um tronco, duas cordas e o ‘apresentador’ devidamente amarrado. É semelhante à tradição de “malhar o Judas”, só que o uso de porretes só será autorizado se contiverem um prego enferrujado na ponta. :)

- Ateie fogo no Bial:
Idem acima + gasolina + lupa + sol. Essa prova, ao contrário da outra, só será feita uma vez e não terá limite de tempo.

- Aplique um rounhouse-kick-Chuck-Norris no Bial: Ok. Perdeu a graça. A Pry mandou avisar que se passou e sabe a hora de parar.

- Limpar o banheiro: Pode parecer novidade pra alguns ali. A Pry ouviu hoje no Globo Rural (não perguntem.) que cada 1 real investido em saneamento básico, economiza 4 em saúde pública.


Eliminação:
Por que tirá-los ali de dentro se parecem gostar tanto? Eles se humilharam tanto pra fazer aquele vídeo e sempre frisam quem foi a ‘experiência da vida deles’ que parece um desperdiço deixar eles saírem assim tão fácil. Foi pensando assim, que a Pry criou a solução: Os participantes não são votados pra sair, mas sim para pararem de concorrer ao prêmio máximo. Ou seja, aquele individuo que foi vítima de conchavo ou saiu injustamente logo na primeira semana, fica lá ate o final, mas tem a oportunidade de se vingar. Imaginem o que uma pessoa não é capaz de fazer sob a perspectiva de morar com aqueles imbecis a troco de NADA por três longos meses. É claro que ela ia continuar participando das provas e concorrendo aos prêmios oferecidos em cada uma delas. A possibilidade do “eliminado” ganhar uma pistola com uma bala só também pode ser estudada.


Prova de resistência:
A globo já ouviu falar em apnéia? Sinceramente, a gente tem mais o que fazer.


Ensaios Sensuais:
80% dos eliminados do Big Brother ao saírem do programa fazem algum tipo de ensaio fotográfico. Não podemos esquecer que as revistas e a globo (paparazzo) vivem disso. A solução é simples: ao ser eliminado, os ensaios são feitos ali dentro da casa mesmo. Eles trancam os participantes remanescentes dentro da casa enquanto os bonitinhos sorriem pro photoshop. Isso diminuiria a influencia na votação E aumentaria a venda do pay-per-view. A Pry pensa em tudo. \o/


Sorteio:
“Pena” não faz parte do dicionário da Pry. Chega daqueles sangue-sugas esteticamente desprovidos e de clones da Marlene Mattos em geral.


Cadeiras elétricas:
Pros dias de ‘eliminação’: Ambos os participantes sentam-se seus respectivos assentos (devidamente eletrificados) e serão impedidos, portanto, de gritarem coisas como “olha meu pai, minha mãe, o tio-ex-detento, a cunhada zuleica, a vizinha jucrésia, um morador oportunista do meu bairro, etc”. E se mesmo amarrados e com suas integridades físicas devidamente ameaças, eles insistirem em esboçar gritos eufóricos, serão punidos com a perda das palatecas, patachocas, astecas ou seja lá o nome da moeda corrente.

______________________

Monday, February 06, 2006

Esse post não existe

Eu solenemente declaro o dia 6 de fevereiro de 2006 como "o dia que não existe".

Se a Pry contasse tudo aque aconteceu hoje no dia dela, NINGUÉM ia acreditar. Por isso, ela nem vai se dar o trabalho.

Foi como se plutão tivesse se alinhando com a constelação do avestruz-bêbado e todo o universo convergisse no fracasso e no azar da Pry.

O que aconteceu? Isso vai ficar - principalmente - entre ela, a garagem, o piso da casa da avó da Pry, o chaveiro, a lizzie, a chuva e os R$ 678,254, 00* que serão aplicados na terapia-intensiva-pós-traumatica.


*cálculo aproximado.

Wednesday, February 01, 2006

Handy Woman

Hoje pra variar é mais um dia feliz na maré de azar da Pry.
Pra começar, o encosto da cadeira do pc quebrou (pela 5672ª vez).
Insistentemente, Pry liga o pc, e finge estar sentada num banquinho. Pra começar a internet não funciona, depois o msn nega-se abrir, mais tarde o windows messenger entra na moda e o web messenger tbm (notem como ela não desiste facil).

Ok. Tudo sob controle. Pry resolve dar um jeito na sua vida, começando por arrumar a cadeira. Não é tão dificil, ela so precisa de uma chave de fenda.

A chave de fenda, por sua vez, não é a coisa mais acessível na casa da Pry. Esta (não a Pry), é guardada numa maleta de ferramentas, localizada embaixo de uma segunda maleta contendo 3 furadeiras, uma parafusadeira, 2 rolo-compressores e uma betoneira, somando um total de 50 toneladas. As maletas, no entanto, encontram-se na penúltima prateleira de um armário com uma porta de correr pesando 30 kg.
Tudo seria bem mais fácil se o ármario não ficasse na ala sul da casa, protegido por um fosso de lava.

Mas tudo bem, porque a única coisa que a Pry realmente precisava era de iniciativa. Juntando o pouco de testosterona contida em seu ser, lá foi ela.
Enfrentou os perigos do caminho até o armário, produziu uma alavanca pra abrir a porta do mesmo, localizou a primeira maleta, removeu-a com dificuldade, abriu a caixa de ferramentas e qual não foi a sua surpresa a notar que a chave de fenda não estava lá. Não. Óbvio que não. Ela estava descansando na prateleira de baixo, livre de qualquer peso e rindo da Pry.

Ok. Pry faz o caminho de volta e começa a consertar a cadeira. Descobre pra que lado gira o parafuso, prende a droga do encosto e cautelosamente, vai testar o resultado do seu trabalho. Pula contra o encosto. Nada. Feliz e segura, Pry volta ao pc e descobre que não só o msn não voltou a funcionar (nenhum deles), mas que agora a placa de video voltou a sentir os efeitos do LSD e está tendo espasmos constantes.

É hora de desistir, mas não tão fácil.

*Pry pega a marreta*

A marreta, por motivos diversos, está sempre acessível. Sempre.

:)