Thursday, March 30, 2006

Coisas que só acontecem com a Pry (parte 2)

::A parte 1 ta em algum lugar do arquivo, eu juro!::


A Pry tava parada num semáforo qualquer, quando é abordada por um Moço.

Moço: oi moça! [entrega um cartaozinho] eu to aqui em nome das crianças portadoras de hiv da Localidade X [?] e to vendendo esses cartoesinhos
[sinal começa a abrir]
Pry: eu nao tenho dinheiro, desculpe
Moço: [farol quase abrindo] mas os cartoezinhos foram doados pela igreja renascer em cristo [?]
Pry: mas eu não tenho dinheiro moço (era verdade... é SEMPRE verdade alias)
[farol abriu]
Moço: mas é pra fazer a pascoa das crianças
[carro da frente começa a andar]
Pry: eu nao tenho moço, é serio

*toma folego*

Moço, se afastando do carro: NÃO TEM????????????????? COM ESSE RABOOOOOOOO???????


O.o''

Wednesday, March 29, 2006

Humilhação: 10 (média final)

Continuando o ranking 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola. Aqui está o Top 3 ;]
Se você não leu os dois post anteriores com o começo da contagem, por favor leia antes pra não estragar a surpresa. :P


3. Sexta série de novo, sala de aula. Era a mesma professora de geografia da discussão infundada sobre a bandeira da Jamaica. Os meninos da sala da Pry estava levando bronca porque andavam provocando as meninas com seus hormônios descontrolados. A Pry, mais uma vez, estava se abstendo da história, com a cabeça baixa, desenhando na carteira, visto que ela nao estava nem de longe envolvida na estória. A Professora estava lá, falando coisas que a Pry não estava ligando, gritando com os meninos, ameaçando chamar os pais, aquela coisa toda. Foi ai que a Pry pegou um pedaço de uma frase:
Professora: Pessoaaaaaal! Imagina se eu chegasse aqui e dissesse: GENTEEEEEEEEEE OLHA SÓ OS PEITOS DA PRY!!
Essa era a ideia que a Pry tinha de um péssimo exemplo.
*Turma toda olha e ri*
As vezes a Pry não entende por que essas coisas SÓ acontecem com ela.
Pry levanta a cabeça com os olhos arregalados. Olha em volta. Estão todos olhando. Pry fica MUITO vermelha, indagando qual a possibilidade de uma bigorna cair na cabeça dela. Então ela afunda a cara na carteira e ouve os risos. ;/


2. O segundo lugar não é uma situação em particular, mas sim um fato que acompanhou a Pry durante toda sua vida acadêmica, INCLUINDO a faculdade: A Pry ODEIA esportes. Odeia. E odiava, portanto, com todas as suas forças, a educação física. Ela tem a disposição atlética de um homem obeso de 60 anos (e diabético). Ou seja, nos esportes, ela era sempre a última a ser escolhida, a ÚLTIMA mesmo (depois até da gorda asmática e do coleguinha tetraplégico). Por isso, a Pry praticamente inventou todas as desculpas usadas em aulas de educação física conhecidas até hoje. Entre elas estão: “Tenho um quadro avançado de escoliose que me impossibilita a prática de atividades de impacto”, “Desenvolvi gripe espanhola da noite pro dia e acho que é contagioso. Tosse”, “Minha família faz parte de uma seita que não acredita em atividade física”, “Quando eu era pequena minha babá me batia com uma bola de basquete IGUAL aquela ali. Poe as duas mãos na cabeça e chora”.


Bom, nem sempre era possível escapar de todas as aulas e como conseqüência disso, a Pry já:
- Apanhou na quadra;
- Teve uma mão enfaixada na única vez que ela tentou cortar uma bola num jogo de vôlei;
- Fez um trabalho – manuscrito – de 10 páginas sobre a história do ballet;
- Marcou 3 (TRÊS) gols em 12 (DOZE) anos de educação física, incluindo as práticas de chute ao gol (sem goleiro);
- Presenciou o time adversário comemorando o fato dela ter feito um ponto no vôlei (acidentalmente).


Certa vez, um ex-professor da Pry disse que a cada 45 minutos de atividade física, você ganha um dia a mais na sua vida. A Pry não liga. Ela prefere morrer aos 40, sentada num sofá, vendo televisão e comendo todo o chocolate do mundo.


1. Passeio de escuna da sexta série. Pry estava no auge do seu peso, e portando ela se encontrava sentada no meio do barco (não queria ser responsável por nenhum tipo de naufrágio) ouvindo a “animadora” contratada, ensinar os métodos de segurança. Com o olhar perdido, Pry refletia sobre a morte da bezerra quando sente alguém lhe cutucar. Era a animadora. Pry lembra até hoje a cara de retardada que ela tinha e poderia fazer um retrato falado em segundos.
Animadora, falando baixinho fora do microfone: Qual seu nome?
Pry, perdida: Pry...
Animadora, mais feliz que nunca: Então pessoal, a PRY aqui vai ficar de pé e ensinar pra gente como se poe o colete salva-vidas!!
Pry: quê?!?
*Escuna lotada olha pra Pry, com pena*
A Pry, como já citado, era um corpo bastante extenso e talvez tenha sido por isso que ela foi escolhida, mas a verdade é que ela não gostava nada da atenção.
Pry, já vermelha: Não, não... Escolhe outra pessoa, dona Animadora.
Imagine como a Pry redonda e vermelha estava incrivelmente semelhante a um caqui.
Animadora, ignorando a Pry: Fica de pé, querida.
*Puxa a Pry com força*
Só pra esclarecer: a Animadora não era muito menor que a Pry, não.
*Pry fica em pé e assume cores nunca vistas antes*
Era um caqui vestindo um colete laranja-abobora.
Foi então que a Animadora começou a dizer passo a passo o que ela devia fazer.
“Veste a parte tal; amarra tal coisa; ajusta o negócio.” Pry estava se sentindo numa coreografia de funk quando, pra piorar o Irmão-da-Pry – que também estava no barco com um grupo de amigos – liderou o coro do “VAI LÁ, PAMELA ANDERSON”. A humilhação não estava completa até a Animadora dizer: “agora dá uma voltinha”.

“Pamela Anderson! Pamela Anderson!”

Pry deu um 360º e notou que simplesmente NINGUÉM estava vestindo o colete, mas todos olhavam pra ela. “Pamela Anderson!” Ao olhar novamente pra Animadora, Pry pensou em mais de 764 maneiras de afogar a mesma usando apenas um araminho e um chiclete (a Pry via muito o seriado do MaGuyver). A demonstração acabou, mas o apelidou ficou. As crianças podem ser bem cruéis as vezes. Ainda bem que a Pry era mais do que qualquer uma daquelas. :)

Thursday, March 23, 2006

Humilhação: 10 (parte dois)

Continuando com o ranking dos 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola. Se você não leu a primeira partes, deixa de ser laranja, desce a barra de rolagem e lê o post anterior ;]

7. Outra história do primeiro ano do ensino médio. Era o teatro interdisciplinar da escola. Já tendo aprendido a lição, Pry dessa vez resolve não se envolver na parte artística da coisa e sim ficar nos bastidores. Roteirista, figurinista e assistente de cenário, tudo parecia muito fácil. Foi então que na hora de montar uma parte do fundo (uma que ia ficar visível o TEMPO TODO), percebeu-se que era preciso que uma pessoa ficasse segurando o tecido por trás. Como todo mundo já tinha função e a Pry era praticamente um trabalhador infantil de terceiro mundo, lá foi ela escalada pra fazer o trabalho que ninguém queria em troca de absolutamente nada. Ao lado da Pry, havia uma maquina de fumaça (aquelas de gelo seco), da onde saía uma mangueira q passava por baixo do tecido e dava aquele clima legal [?] pro teatro. Tudo ia bem até as cortinas abrirem e os atores começarem a despirocar na frente da Pry (não que ela tivesse vendo alguma coisa). O tecido era baixo, então ela estava sentada e toda contorcida pra que sua cabeça não aparecesse e com os braços pra cima, já dormentes. Foi então que a máquina começou a funcionar. O que ela não contava era com o fato de algum engraçadinho havia chutado a máquina previamente e deslocado o diabo da mangueira. Em outra palavras, a fumaça foi toda na cara da Pry. Não se engane, não era pouca. Pry sentia-se um presunto sendo defumado e não conseguia respirar ou enxergar mais nada, Só tinha repentes de imagens onde ela observava – enquanto tossia seu baço - os colegas na coxia se matando de tanto rir. Uns foram levados pra ala hospitalar, mas NENHUM teve a perícia de ir socorrer a mais nova mortadela ceratti do colégio. Minutos depois, tremendo muito e achando que seus braços haviam gangrenado e caído, alguém socorreu a Pry. Ela não sabe quem foi, mas mandou dizer que é eternamente grata.

6. A cantina do colégio da Pry era uma selva. Cada criança por si, revelando sua verdadeira natureza selvagem e seus instintos animais. Pry nunca foi das mais delicadas, mas sempre foi franzina (com exceção dos 10 as 12 anos, onde ela era uma bolinha de energia, mas esse não era o caso). Bom, lá estava a Pry na janelinha da cantina esperando ser atendida até que a mulher pergunta o que ela quer.
Pry: [inserir algum salgado bem gorduroso e nojento, temperado com os dentes das mulheres da cantina] e uma SPRITE. (daquelas de copo)
A Mulher traz o refrigerante e o salgado e a Pry precisa sair daquela janelinha e ir comer. Mas isso não é fácil, porque ela está sendo violentamente comprimida contra a parede pelas pessoas disputando a vaga que ela cederá.
Pry, segurando o salgado numa mão e a Sprite na outra: Com licença?
*Ninguém se manifestou*
Pry: Com licença, POR FAVOR?
*Não obteve resposta*
Pry: aloooo?
*Nada*
Pry então toma uma medida desesperada. Ela olha pro lado e vê uma menina de cabelinhos lisos e mais baixa que ela e que convenientemente, a Pry nunca viu mais gorda. Sem pensar duas vezes, ela sacrifica uns goles da sua Sprite no cabelo limpo da menina.
*Menina poe as mãos na cabeça e começa gritar*
Forma-se, finalmente, uma clareira em volta da menina de pessoas enojadas e a Pry passa por elas saltitando. Ao fundo, ela ouve a menina em prantos. Se um dia ela ler isso, a Pry mandou dizer que lamenta, mas o mundo é dos espertos. :)

5. Outra história da cantina (agora vocês podem imaginar porque a Pry ficou tão gorda, uns anos depois). Ela sempre foi chegada numa discussão amigável (note como eu evito a utilização da palavra BARRACO). Enfim, Pry queria um pão de batata e estava na hora de pedir pra mocinha-que-registra-os-pedidos (essa também possuía um largo sorriso lacunal).
Pry: Moça-de-sorriso-lacunal, me vê um pão de batata!
*Moça-de-sorriso-lacunal registra o pedido (ela era de poucas palavras)*
Pry, tentando puxar conversa com a MdSL: O pão de batata continua 1 real né?
*MdSL, ainda registrando, levanta a cabeça e lança olhares matadores pra Pry*
Pry, segurando uma piadinha: Só perguntando...
MdSL: ¬¬
Pry, não agüentou: Não.. É por que esse pão de batata sofre mais a inflação do que a gasolina, né?
*Pega a fichinha e corre*
MdSL, ao fundo: #%¨$#@##


4. Segundo ano, intervalo da aula. Pry não se lembra bem o que aconteceu, mas estava na sala e alguém bateu/surrou/espetou/queimou/sei-lá-o-que seu pescoço, gerando um pequeno vermelho. Pry é muito branquinha, logo sua reação instintiva foi gritar (óbvio) e esfregar freneticamente o lugar atingido, aumentando ainda mais o vermelho e etc. Não obstante, lá foi a Pry ao banheiro jogar água gelada. O que era pra ser uma medida simplesmente ineficaz, transformou-se no maior erro daquele ano: ao sair da sala, Pry da de cara com o ‘inspetor’ do andar. Esse, por sua vez, não passava de um rapaz de uns 5 anos mais velho, no máximo, que verificava os uniformes, dava recados e carimbava as acadernetas. Sem poder perder a piada, o dito cujo olha pro pescoço (agora em mais de 30 nuances de vermelho) e grita, no corredor e –frisando novamente – no intervalo.
Inspetor engraçadinho: O que é ISSO Pry?!?!?!!? UM CHUPÃO?????
*Todo mundo olha*
Pry, poe a mão na garganta: Não.. foi o Fulano que....
Inpetor: MAS MEU DEUS, HEIN??? TAVA QUENTE A COISA LÁ DENTRO, ÃHN??
Pry, agora TODA vermelha (de raiva e de vergonha): Não, pô... Eu disse que...
Inspetor, rindo: PELAMORDEDEUS!!
*Agora todo o corredor está apontando e rindo*
*Pry corre pro banheiro*
Depois de alguns minutos, Pry sai imaginando que ninguém mais ia lembrar. Ao abrir a porta do banheiro, ela se depara com o inspetor usando um sorrisinho ridículo no rosto. Ele pega fôlego e grita: MULHEEEEEEEEEEER SELVAGEEEEEEEEEEEEEM.

Pronto. A Pry virou a “mulher selvagem” do andar até o final do ano. E NÃO era um chupão. NÃO ERAAAA. A partir desse dia, TODA vez que o Inspetor entrava na sala, fosse durante a aula ou não, ele gritava o novo apelido da Pry. A história se espalhou bem rápido e toda manhã, ao invés da resposta do ‘bom dia’ ela ganhava um ‘MULHER SELVAGEM’ dito a plenos pulmões, muitas vezes com eco, de qualquer pessoa que tivesse a oportunidade.

Muito em breve, as três maiores humilhações da Pry na escola!
;]

Sunday, March 19, 2006

Humilhação: 10

A vida acadêmica da Pry nunca foi das melhores. Não em relação a notas, mas a integração social de um modo geral. Ela nunca foi uma das cheerleaders wannabe, das esportistas, das ativistas, das nerd que não saiam da casa, ou qq coisa do tipo...

Durante o ensino fundamental a Pry pode dizer que vivenciou a sua fase de total suicídio social na sua escola católica (pasmem). Foi no Ensino médio que a pry virou essa pessoa super cool (COF COF COF) que hoje percorre os corredores da faculdade mais bizarra do mundo, cuja profissão ninguém faz a mínima idéia do que seja. Mas nada disso importa... Essa baboseira foi só pra introduzir a lista de hoje (que também será postada em partes) :


Os 10 acontecimentos mais humilhados da Pry na escola

10. Vamos começar pelo começo então. Apresentação de dança da primeira serie. Tai uma coisa que não é legal pra ninguém, alias. As crianças passam pela humilhação de usarem roupas ridículas e dançarem em parzinhos; os pais-de-saco-cheio saem do trabalho pra ir lá esperar 456 apresentações randômicas até verem seus filhos perderem o ritmo e tropeçarem no coleginha ao lado. Acho que na verdade as únicas pessoas que se divertem são as professoras. Elas sentem uma misteriosa realização a ficarem de costas pro ‘público’ lembrando os moleques da coreografia e achando que ninguém está vendo aqueles imensos culotes bloqueando a visão das pessoas. Mas enfim, depois de semanas de árduos ensaios, lá tava a Pry vestida com sua roupinha tosca, pronta pra entrar no palco. A apresentação se resumia nos meninos sentadinhos em cadeiras, enquanto as meninas - vestidas de professoras (motivo pelo qual a Pry faz terapia até hoje) – distribuíam 1 (e somente UM) livrinho-de-mentirinha pro pseudo aluninho babaca. Lá tava a Pry, aguardando entediada, quando chega a Professora e lhe dá a fatídica notícia:

Professora: Pry, como duas meninas faltaram (por que ela não pensou nisso??) você vai ter que entregar não um, mas TRÊS livrinhos-humilhados. [sorriso babaca]

É. TRÊS. Não tava no contrato, definitivamente. Sem poder contestar, Pry é empurrada pro palco e a música começa. Atordoada, ela olha pra todos os lados calculando como ela vai conseguir fazer o trabalho de 3 pessoas de uma vez só. Seguindo a lei do mínimo esforço, numa atitude de total desespero, pry entrega a droga do “pacote” pro primeiro menino que ela viu. Sim. Ela entregou os 3 pra um menino só. Como se nada tivesse acontecido, Pry continua a ‘coreografia’ observando com o canto do olho o caos que se estabelecia. Meninos a beira do choro sem saber o que fazer, um moleque perdido com um calhamaço de cartolina e as meninas tentado aparecer. A única que ainda dançava o twist despreocupada era a professora. Por essas e outras que a Pry nunca quis ser bailarina.

9. O colégio que a Pry estudava tinha uma psicóloga (muito da inútil, devo dizer). Enfim, só quem visitava a recalcada eram os alunos-problema, os retardados mentais e a Pry, é claro. Primeiro ano, desta vez do Ensino Médio, lá estava ela sentada numa triste aula de história, quando entra a Mocinha-que-dava-recados. “Pry? Você pode me acompanhar com a sua agenda?! A Psicóloga quer te ver”. Pronto. A classe toda, instintivamente, se vira pra ela, tentando imaginar que tipo de doença ela devia ter. O pensamento da Pry não era muito diferente. Ela, de olhos arregalados, olhava freneticamente pra todos os lados imaginado onde estava a câmera da pegadinha e quando o Professor ia revelar-se ser o Ivo Holanda. Infelizmente, nada disso aconteceu e lá foi ela pra fatídica sala, falar sobre a mãe dela com a Srta. Eu-sei-porque-você-quer-matar-seu-pai-safadinha. A Psicóloga usava oclinhos de uma armação ridícula e tentou várias vezes – sem sucesso – estabelecer uma conversa e fazer a Pry chorar. Atordoada, depois da mulher se dar pro vencida, Pry volta pra sala convencida de quem a outra estava sob o efeito de alucinógenos. E o pior é que até hoje ela não faz idéia porque foi pra lá.

8. Sexta série. Era hora de escolher as cores da camiseta das olimpíadas da escola e isso estava acontecendo na aula de geografia. Pry nunca participava dessas coisas, porque achava uma besteira. Bom, devido ao grande número de maconheiros na sala dela, os meninos sugeriram pra professora, as cores vermelho, verde, amarelo e preto. Pry continuava de cabeça baixa, entretida em desenhar na carteira, quando ela ouve o comentário “as cores da bandeira da Jamaica”. *Levanta a cabeça*. Ela espera a professora corrigir seu caro colega imbecil, mas isso não acontece:

Professora: Uma ótima idéia! Quem concorda com as cores da *bandeira da jamaica*?

*pry tendo espasmos*

Ela vê uma mão levantando. Esperança. Alguém vai dizer que a bandeira da Jamaica não tem vermelho. Ela tem certeza! A professora de GEOGRAFIA deve estar bêbada, ou sendo paga pra concordar com aqueles loucos. Nada.

*pry começa a arranhar a carteira*

Normalmente uma criança de 12 anos não deveria se incomodar se a professora de geografia não sabe as cores da bandeira da Jamaica, o normal seria simplesmenteela nem saber aonde fica o país e muito menos as cores da bandeira. Mas importava pra Pry. E MUITO.

A Professora continuava empolgada com a eleição e repetindo freneticamente o mesmo erro. Foi então que o sangue da pry ferveu, os olhos dela ficaram vermelhos e ela começou a gritar “A BANDEIRA DA JAMAICA NÃO TEM VERMELHOOOOO. ESSAS SÃO AS CORES DO REGGAE” Ninguém ouvia. E olha que a Pry era bem gorda na época, com certeza chamaria atenção. Numa atitude desesperada, retira sua caixa de lápis de cor e começa a desenhar a bandeira numa folha de caderno, respeitando a métrica, proporção e etc (COF COF COF). Levanta, batendo os pés no chão e joga a folha com raiva na carteira da professora. “PROCURA O VERMELHO, AGORA.”

Professora: o que é isso, Pry?
Pry: a bandeira da jamaica não tem vermelho.
Professora: Tem sim!!!
Pry, espumando: AH É??? AONDE????
Professora, com cara de poodle: não tem?
Pry: NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
Professora: Pessoal, a gente até pode fazer dessas cores, mas não são da jamaica, ok?

*Ninguém ouviu*

Deixando por isso mesmo, a mulher manda a Pry sentar, frustrada. Será por isso que três anos depois, ela foi parar no setor de psicologia?




(Continua...)

Saturday, March 11, 2006

Email do Além (parte dois)

Pra quem não acreditou que a Pry realmente enviou o email pra mtv, aqui vai uma cópia (resumida) do que ela mandou pra equipe do Msn Messenger, há um tempo atrás. :)

Ela me enche de orgulho! (mentira.)

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Primeiramente isto não é um simples comentário, mas uma reclamação (que aparentemente vcs esquecerem de colocar nas opções ali em cima)

Mas enfim...

Estou profundamente indignada com o fato de que o meu MSN 6.2 simplesmente não consegue mais conectar, devido ao fato de que vcs tentam me empurrar a qualquer custo a nova atualização do programa.

Eu clico no botão de entrada e ele me exibe uma mensagem de questionamente sobre o meu desejo (ou não) de instalar a nova versão.. mesmo clicando no NÃO, seguido do OK, seu programa parece não se ter por vencido e exibir essa mensagem até eu cansar primeiro e fechar o MSN. É um absurdo. Quem decide se as atualizações são necessarias às minhas necessiadades sou eu.

No momento que eu clico não, vcs deveriam entender como um "me deixe em paz, eu não preciso de mais frescuradas da microsoft pra travar meu computador".

Grata.
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Thursday, March 09, 2006

Pra começar bem o dia

[Pry dirigindo pra faculdade sem óculos]
limite de velocidade: 80km/h
Pry identifica um borrão como um semáforo, porém não sabe distinguir se está vermelho ou não.
Pry, pra sua Amiga que estava no carro: Tá verde?
Amiga: Ta...
Pry, em MRU: Dá pra passar?
Amiga: Acho que não...
Pry (além de cega é surda): ãhn?
Amiga: NÃO!!
*Pisa no freio*
O pneu derrapa, o carro começa a gritar, mas ela consegue parar antes da faixa de segurança.
Quando ela achou que estava tudo terminado, sobe uma fumaça branca proveniente dos pneus e um cheiro de borracha queimada, insuportavel, transformando o pequeno ford ka num ovo cozido gigante.


._.

Tuesday, March 07, 2006

Email do além

A Pry não existe, logo ela não possue opinião... Em todo caso, aqui vai um email - provavelmente psicografado - que ela mandou hoje pro Disk Mtv. Esse email nao é o primeiro do tipo, mas enfim.
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Assunto: Novas vjs.
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MEU DEUS!

O que elas fumaram?
Sinceramente, se elas são assim normalmente, então alguém da produção da mtv estava bem bêbado quando designou-as com o programa.

Confesso que não assisto mais a mtv, porque há MUITO ela anda um saco \o/
Já tava acostumada a me indignar e sentir raiva ao ligar a tv no canal, mas não consegui me conter depois que achei aquelas duas E a Daniela Chata Cicarelli achando que sabe ler cartinhas. Alias, ela sabe ler qualquer coisa?

Mas voltando às duas recalcadas, eu gostaria de sugerir uma camisa de força, um esparadrapo e o uso de legendas no programa. :)
Elas podiam ficar paradinhas, com sua aparencia suja, enquanto as pessoas votavam naquilo que elas chamas de clipes bons (que vcs não passam mais inteiro, alias! e é tao divertido ficar so com um trecho da música na cabeça! Quer dizer, não que Britney Spears, Backstreet Boys, Simple Plan e sejá-lá-o-que-mais-está-na-modinha deveriam tocar inteiras, mas enfim).

Ou colocar a programação que vocês utilizaram durante o carnaval. Clipes! O tempo todo! Sem retardadas, sem programas ridiculos sobre o nada e sem boy bands e meninos de cabelos despenteados por cabelereiros. Ah! e sem os emos, também.

Perdoem-me a franqueza,

Pry (que-nao-existe)
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